Ansioso por se afundar ainda mais no processo de "paz" para o Médio Oriente, e não tendo aprendido as lições com os seus mal sucedidos antecessores, o presidente norte-americano recebeu hoje na Casa Branca o "amigo" palestiniano, Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestiniana, o mesmo que se recusa a reconhecer Israel como o estado judaico.
Segundo as últimas informações de Washington, Barack Obama terá urgido Abbas a tomar decisões duras e a correr riscos de forma a conseguir a paz com Israel, alegando esperar nas próximas semanas ver progressos nas negociações dirigidas pelos EUA.
Abbas não perdeu tempo para lembrar Obama que deve pressionar Netanyahu a libertar os últimos prisioneiros (entenda-se: criminosos) palestinianos em prisões israelitas no final deste mês de Março, sendo esta a última "tranche" de bandidos palestinianos que Israel assumiu libertar em troca de...não sei o quê...
Abbas disse ser esta uma "oportunidade histórica", agradecendo a Obama o apoio económico e político.
Provavelmente indiciando sinais de amnésia ou de algo ainda pior, o presidente norte-americano elogiou o líder palestiniano como alguém que "consistentemente renunciou à violência (...) e que tem consistentemente procurado uma solução pacífica e diplomática."
O líder palestiniano que Obama crê ser um "homem de paz" foi no entanto bem claro na sua recusa em aceitar Israel como um estado judaico: "Tenho 79 anos e não estou preparado para terminar a minha vida com uma traição."
Palavras para quê?
Shalom, Israel!
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