quarta-feira, março 12, 2014

SUL DE ISRAEL ATACADO COM DEZENAS DE ROCKETS DISPARADOS DA FAIXA DE GAZA NO DIA EM QUE CAMERON, 1º MINISTRO INGLÊS VISITA ISRAEL

Depois não querem que Israel responda?
Dezenas de rockets - pelo menos 20 - têm desde esta tarde estado a cair no sul de Israel, a maioria em terrenos, tendo um deles caído numa cidade e outro na cidade-mártir de Sderot, naquele que já é considerado o maior ataque vindo de Gaza desde 2012.
O sistema de defesa Iron Dome conseguiu interceptar uma série de rockets
As sirenes têm estado a tocar em toda a região à volta de Gaza, no sul de Israel, levando a que os habitantes da região se protejam nos abrigos e espaços preparados dentro das casas.
Graças a Deus não têm havido quaisquer vítimas do lado israelita.
O braço militar do grupo terrorista islâmico Jihad já assumiu a responsabilidade pelos ataques, que alegam ser a resposta à morte de 3 dos seus elementos pela aviação israelita num ataque realizado ontem. Este ataque de Israel tinha sido a resposta ao fogo de morteiros disparado por uma célula terrorista da Jihad islâmica contra tropas israelitas estacionadas a sul de Gaza.

CAMERON EM ISRAEL
Tudo isto está acontecendo exactamente no dia em que o primeiro-ministro britânico Cameron iniciou a sua visita a Israel e fez a sua visita ao Knesset - parlamento israelita. 
A visita ao Knesset não foi contudo nada pacífica, uma vez que tinha sido votada a obrigação de os judeus ortodoxos - os haredim - cumprirem o serviço militar em Israel, tendo esta lei provocado uma forte agitação na sociedade israelita, levando a que centenas de milhar de haredim se manifestassem nas ruas de Jerusalém. 
Logo que Netanyahu subiu ao pódio do Knesset para dar as boas vindas a Cameron, todos os deputados do partido Haredi abandonaram a sala, tendo os deputados árabes feito o mesmo algum tempo depois durante o discurso de Netanyahu.
Certamente nada que impressione Cameron, habituado como está às sessões do parlamento do seu próprio país. O que deveria impressionar o líder britânico deveria ser os ataques vindos da Faixa de Gaza contra civis inocentes, levando-o a reflectir e a pensar duas vezes antes de condenar Israel, quando este país se vê obrigado a responder aos ataques de forma a proteger as suas populações civis...
Shalom, Israel!



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