A visita do chefe da Igreja Católica Romana a Israel prevista para 25 e 26 de Maio próximo corre o sério risco de ser suspensa devido à greve dos funcionários do Ministério das Relações Exteriores de Israel.
A paralisação destes trabalhadores é motivada por discussões laborais com o Ministério das Finanças.
O anúncio das sanções aos trabalhadores veio seguido de uma declaração emitida pelo Gabinete de Protocolo dos Negócios Estrangeiros mencionando que os seus funcionários não serão capazes de lidar com os preparativos requeridos para a primeira visita do actual papa a Israel.
Os trabalhadores acrescentaram ainda que não tomarão conta dos preparativos para a chegada da comitiva preparatória da visita papal e que deveria chegar a Israel já na próxima semana.
Após esta declaração, o embaixador papal presente em Israel informou que a visita corre o risco de ser cancelada caso as preparações para a mesma não sejam devidamente tratadas.
O cancelamento, a acontecer, será um duro golpe contra a economia de Israel, uma vez que afectará drasticamente a indústria do turismo israelita, afectará as relações com as igrejas "cristãs" e provavelmente também a imagem internacional de Israel. Além de que não se sabe se o chefe católico se disporá a marcar outra data para a visita.
Esta primeira visita de Francisco I a Israel seria a sua primeira desde que foi empossado como chefe da Igreja Católica Romana, há cerca de um ano atrás.
Shalom, Israel!
1 comentário:
Como senão bastasse todos os problemas de Israel, agora isso.
Fabiana
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