Nada acontece por acaso nos desígnios do Eterno: pela primeira vez na História moderna de Israel, temos um presidente cujo primeiro nome é RUBEN (Reuven Rivlin) , o primeiro filho do patriarca Jacob, e um primeiro-ministro cujo primeiro nome é BENJAMIN (Benjamin Netanyahu), exactamente o último filho do patriarca.
Sendo este um cargo presidencial único com a duração de 7 anos, é muito provável que tanto o novo presidente - que será empossado a 26 de Julho - como o primeiro-ministro, ambos fortes apoiantes de um forte estado judaico, venham a desempenhar um papel crucial, quando não profético, nas próximas páginas da História de Israel.
CONTRA UM ESTADO PALESTINIANO
O novo presidente ontem votado pelo Knesset é da linha conservadora do partido Likud, e não concorda com a existência de um estado palestiniano. Ainda bem. Por essa razão talvez não ceda aos desígnios do seu "irmão mais novo", Benjamin, que tem andado contra a vontade de Deus a negociar a cedência de terras bíblicas para a formação de um estado palestiniano inimigo de Israel.
Reuven Rivlin é conhecido como um veterano político nacionalista, apoiante dos projectos de construção de aldeamentos no território da Judéia e Samaria.
Ao contrário do seu antecessor - Shimon Peres - que conquistou notável admiração e reconhecimento internacional, Reuven irá certamente dedicar-se mais aos assuntos internos do seu próprio país. Que não são poucos...
Os palestinianos é que não gostaram nada desta eleição e já o demonstraram com o lançamento de um rocket esta manhã da Faixa de Gaza contra o sul de Israel. Por outro lado, soube-se hoje que mais de metade dos palestinianos são contra novas conversações de paz com Israel, colocando o presidente Abbas numa complicada situação e originando uma radicalização de posições, tanto de um lado como do outro.
Certamente tempos conflituosos advirão, e nem as rezas realizadas no Vaticano conseguirão atenuar a tensão em toda aquela conturbada região...
Shalom, Israel!
2 comentários:
Bom saber do posicionamento do novo presidente de não ceder a terra dada a D'us a Jacó a impostores.
Fabiana
Esse ultranacionalismo vai acabar levando grande parte da comunidade internacional a ficar contra Israel, do mesmo modo que ficaram contra o apartheid da África do Sul!
Não duvido que antes do fim do mandato de Ruben, já tenhamos apoiadores do "Boicote Israel" o bastante para conseguir a criação do estado palestino!
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