A Igreja Presbiteriana na América do Norte votou na passada Sexta-Feira a favor do desinvestimento em empresas que vendem para Israel, especificamente empresas que vendem equipamentos usados por Israel na chamada "Margem Ocidental", e que nada são mais do que os territórios bíblicos da Judéia e Samaria, parte da herança dada por Deus aos judeus.
As empresas visadas são a Caterpillar, a Hewllet-Packard e a Motorola Solutions. A Igreja Presbiteriana venderá as acções que detém destas empresas, "castigando-as" assim por venderam para Israel, alegando que Israel usa tais equipamentos nos "territórios ocupados."
Esta denominação norte-americana já causou agitação na semana passada, quando anunciou a sua aprovação aos "casamentos cristãos" entre gays e lésbicas. Certamente que nem todos os seus 1,8 milhões de fiéis aceitarão estas decisões que, obviamente, e segundo os parâmetros bíblicos, cavarão a sepultura desta histórica denominação.
"DECISÃO INJUSTA E DESLOCADA"
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, é que não gostou obviamente da decisão, considerando-a injusta e deslocada.
"Nesta altura em que o Médio Oriente está sendo fragmentado por esta guerra horrível, esta selvajaria, esta guerra selvática entre militantes xiitas e sunitas, o único lugar onde se tem liberdade, tolerância, protecção das minorias, protecção dos gays, protecção dos cristãos e de todas as outras práticas religiosas é Israel" - afirmou ontem Netanyahu durante um encontro com jornalistas.
Netanyahu convidou os quase 300 jornalistas judeus internacionais a "derrotarem uma mentira...com verdade, com factos e com coragem."
"Organizemos uma viagem pela região, em autocarro, para os presbiterianos. Deixemos que eles vão até à Síria, Líbano, Iraque. E, a minha única sugestão para eles, é que viagem num autocarro blindado."
PROJECTO APROVADO POR ESCASSA MAIORIA
A decisão de desinvestir nestas empresas norte-americanas não foi contudo consensual. Antes pelo contrário, ela passou com uma estreita margem de 310 votos a favor, contra 303 negativos. Já há dois anos atrás a assembleia geral tinha reprovado esta decisão com uma margem mínima de 2 votos.
Na opinião dos judeus norte-americanos, esta decisão foi fomentada pelo "ódio contra Israel".
O valor total do investimento dos presbiterianos nestas empresas é de cerca de 21 milhões de dólares.
Mais uma vez, "dois pesos e duas medidas". A Igreja Presbiteriana afirma que continua a apoiar a existência do estado de Israel, mas na prática vem agora prejudicar os negócios que Israel desenvolve com parceiros económicos norte-americanos. Tão preocupada com Israel e suas "injustiças nos territórios ocupados", a Igreja Presbiteriana fica completamente cega e indiferente aos reais e alarmantes problemas vividos pelos vizinhos de Israel e que originam a matança diária de civis inocentes - muitos deles crianças - e a fuga de milhares de cristãos dos palcos de guerra, especialmente no Iraque e na Síria. Mas essa não parece ser a preocupação dos prebiterianos...
Shalom, Israel!
2 comentários:
Cada dia que passa estamos mais perto da volta de Jesus!
Não há nada encoberto que não será descoberto. Já não temos desculpas. Há coisas estão bem explícitas! Infelizmente, o homem na sua arrogância pensa que é mais justo que Deus! Se Deus não poupou seu povo, seus reis e profetas das consequências de seus pecados, como iria poupar homens de Belial mesmo com aparência de piedade? É impossível que Deus minta! Quando foi que Ele disse que aprovava a união entre dois homens ou duas mulheres para que uma igreja, seja ela qual for, se coloque acima de sua Lei? Se faz isto, as demais coisas são consequências do caminho que escolheu seguir que, com certeza, não é o caminho reto.
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