Foi assinado esta manhã em Ramalá - cidade sede da Autoridade Palestiniana - o acordo que forma uma aliança entre a Autoridade Palestiniana e o grupo terrorista do Hamas.
O presidente palestiniano Mahmoud Abbas esteve presente na assinatura do acordo.
A breve cerimónia com a duração de 17 minutos foi precedida no entanto de um bloqueio causado pela discussão sobre a confirmação do número de elementos que compõem o gabinete de tecnocratas, o que só vem provar a dificuldade de consonância entre os dois grupos, prevendo-se até que este acordo não vá durar por muito tempo. O próprio Hamas tinha ameaçado já esta manhã retirar-se do acordo com a Fatah da Autoridade Palestiniana devido ao facto de este último ter decidido dissolver o ministério palestiniano para assuntos prisionais.
O assunto foi entretanto resolvido, pelo menos provisoriamente.
Durante o evento, Abbas declarou que a assinatura do acordo "assinalou um término da divisão palestiniana". Já em Gaza, o Hamas celebrou o acordo feito com "todos os palestinianos."
Este é o primeiro acordo conseguido entre ambas as partes ao fim de 7 anos, sendo ainda prematuro assegurar que será de longa duração, tendo em conta as históricas rivalidades entre os dois grupos.
Mas a actual crise financeira do Hamas causada pelo bloqueio israelita e egípcio ligada à necessidade de Abbas de se promover na cena internacional após o cancelamento das conversações de paz com os israelitas é o quadro que certamente "obrigou" os dois grupos a juntarem-se para fazerem guerra a Israel.
Shalom, Israel!
1 comentário:
O grande teatro de terroristas em favor da "paz".
Fabiana
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