quarta-feira, julho 20, 2016

"RESPONDEREMOS PELA FORÇA A QUALQUER AGRESSÃO" - ALERTA DE NETANYAHU AOS ÁRABES ISRAELITAS

Durante a comemoração dos 10 anos da "Segunda Guerra no Líbano" realizada ontem no Knesset, o primeiro-ministro afirmou que a calma relativa presente na fronteira com o Líbano é o resultado de uma "contínua e eficaz dissuasão."
O presidente Reuven Rivlin, por seu lado, avisou que o Hezbollah "continua a se rearmar, e não tem abandonado os seus esforços para destruir Israel."
No seu discurso, o primeiro-ministro foi claro em relação aos árabes que habitam em Israel, enviando-lhes o seguinte recado: "Esta é uma mensagem para os árabes israelitas: responderemos pela força a qualquer agressão. Ninguém ficará imune."

As comemorações de ontem iniciaram-se no Monte Herzl e terminaram com uma sessão especial no parlamento israelita na capital Jerusalém. Segundo Netanyahu, a guerra com os terroristas do Hezbollah no Líbano há exactamente 10 anos "foi uma promoção à luta contra o surgimento do islamismo radical."
"O Hezbollah via-nos como um país fraco, ao qual faltava uma verdadeira espinha dorsal, com uma sociedade mais fraca que uma teia de aranha, cansada de lutar e de se defender.
Mas a guerra provou exactamente o contrário. Durante mais de um mês enfrentámos uma campanha combinada, tanto na linha da frente como na interna. Os cidadãos de Israel demonstraram resistência e força, os reservistas foram convocados para servir e não hesitaram em fazê-lo."
"Por outro lado" - prosseguiu Netanyahu - "esta foi uma guerra de hesitações, com muitas dificuldades, falhas e deficiências - tanto ao nível estratégico, como na execução. A guerra expôs a falta de preparação de muitas unidades e a falta de elasticidade que prejudicou a nossa capacidade de alcançarmos objectivos importantes."
"Logo a seguir ao fim da guerra, tivemos de arregaçar as mangas e começar a remediar as coisas. Muitas lições foram aprendidas e implementadas no campo de batalha, mas o processo prossegue até aos dias de hoje" - continuou o primeiro-ministro.
Já para o speaker do Knesset, Yuli Edelstein, Israel "tem de ir à frente do inimigo, para não ser apanhado de surpresa."
Para o líder da oposição (Partido da União Sionista) Isaac Herzog, "o Hezbollah já não brinca com o dedo no gatilho como antes acontecia. A organização sabe que nós podemos fazer-lhes pagar um elevado preço por qualquer tentativa para prejudicar a nossa soberania."

A Segunda Guerra do Líbano foi travada entre Israel e o Hezbollah no Verão de 2006 no Sul do Líbano e no Norte de Israel, com cerca de 1,5 milhões de israelitas sob ameaça dos ataques com foguetes disparados desde o Líbano contra o Norte do país. A guerra estourou no dia 12 de Julho com um ataque do Hezbollah a uma força israelita na fronteira entre Israel e o Líbano, em que 3 soldados israelitas foram mortos e 2 sequestrados pelos terroristas.
O cessar fogo só aconteceu a 14 de Agosto. A guerra deixou um rasto de 121 soldados e 44 civis mortos pelos terroristas islâmicos do Hezbollah.

Shalom, Israel!

1 comentário:

Benaiah Cabral Ben יהוה Iehouah disse...

Como a última campanha em Gaza a principal falha dessa batalha foi sujeitar as operações do Tsahal à crítica internacional.