A inesperada eleição de Donald Trump como novo presidente dos Estados Unidos tem levado o governo de Israel a acreditar que durante a sua administração haverão menos restrições e "imposições" a Israel, especificamente no que concerne à construção nas zonas consideradas pelos seus inimigos como "ocupadas", mas que nada mais são do que parte do território concedido por Deus ao povo judeu.
O governo de Jerusalém planeia avançar com a construção de 1.400 novas habitações no bairro de Ramat Shlomo, nos subúrbios da capital. A administração de Hussein Obama tinha imposto um "congelamento" às novas construções, mas, graças a Deus, uma nova administração muito mais próxima de Israel assumirá a liderança dos EUA. A questão das novas construções para além da "linha verde" foi, entre outras, uma das que levou ao arrefecimento das relações entre Obama e Netanyahu e à estagnação das necessárias construções na Judeia e em Samaria.
"Em Jerusalém, é como se o Trump já estivesse a governar" - afirmou ontem um responsável municipal de Jerusalém, acrescentando: "O problema é que ninguém sabe quais as políticas que ele irá adoptar."
O edil afirmou também que ainda que o governo norte-americano tentasse agora bloquear as novas construções, isso "de pouco iria adiantar nesta altura."
Para a administração de Hussein Obama, a construção de novas habitações nos "territórios disputados" de Jerusalém oriental põe em causa a efectivação da "solução dois estados."
Para as autoridades israelitas, contudo, estas novas construções não colocam em risco as conversações para a paz.
Para além destas construções, o governo de Jerusalém pretende construir outras 3.000 no bairro suburbano de Giló, e ainda 2.600 em Givat Hamatos, também nas cercanias da capital.
Segundo um porta-voz da campanha eleitoral de Donald Trump, " para o novo presidente, as construções não serão um obstáculo para a paz."
Shalom, Israel!
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