O primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu alertou o actual presidente sírio Bashar Assad de que Israel intervirá directamente na guerra civil síria caso Assad dê permissão oficial ao Irão para estabelecer bases militares na Síria.
Israel tem-se mantido longe do conflito que desde há seis anos vem devastando a Síria, estando no entanto a par dos constantes abastecimentos de material e equipamento de guerra ao grupo terrorista Hezbollah por parte do Irão, permitindo que milhares de terroristas filiados a este grupo muçulmano combatam na Síria ao lado das forças leais a Assad.
Israel tem vindo a tratar feridos de guerra que atravessam a fronteira para o lado israelita, e tem respondido a ocasionais disparos que caiem no seu território. Sabe-se também que a poderosa aviação israelita tem atacado comboios de carregamentos de armas e munições destinados ao Hezbollah, mas até agora nunca houve uma intervenção directa de Israel no conflito.
Israel quer a todo o custo impedir que Assad convide formalmente o regime iraniano a instalar-se na Síria depois da guerra, tal como já aconteceu com a Rússia que, a convite de Assad, mantém as suas tropas no terreno. O aviso de Netanyhau vai exactamente nesse sentido. Seria inconcebível ter as forças inimigas do Irão na fronteira com Israel, sabendo-se de antemão que o principal objectivo do regime iraniano é a pura e simples aniquilação do estado de Israel.
Segundo um canal de TV israelita, a pretensão iraniana é de construir uma base naval, provavelmente para submarinos, uma base aérea e fábricas de armamento para armas de precisão.
Já no início do mês, conforme então noticiámos, a BBC tinha informado da instalação de uma base iraniana permanente no sítio onde se localiza um quartel sírio, a 14 quilómetros da capital Damasco e a 50 da fronteira com Israel.
Sabe-se também que pouco antes disso Netanyahu terá telefonado ao presidente francês Emmanuel Macron, informando-o de que Israel olha para a actividade iraniana na Síria como "um alvo" para as suas forças, podendo por isso realizar ataques contra objectivos iranianos se tal achar necessário.
Macron terá tentado dissuadir Netanyahu de avançar com "acções drásticas."
Mas Netanyahu foi claro: "O objectivo deve ser minimizar a influência do Irão, não só no Líbano, mas também na Síria...Israel tem até agora tentado não intervir naquilo que se passa na Síria. Mas depois da vitória sobre o 'estado islâmico', a situação alterou-se, pois as forças pró-iranianas têm ganho o controle...A partir de agora Israel olha para as actividades do Irão na Síria como um alvo. Não hesitaremos em agir no caso de as nossas necessidades de segurança assim o exigirem."
Num discurso proferido na semana passada, Netanyahu jurou que o Irão não terá permissão para ganhar espaço naquela região: "Já tornámos claro muitas vezes que não aceitaremos armas nucleares nas mãos do Irão, nem tampouco permitiremos o estabelecimento de forças iranianas perto da nossa fronteira, na região síria em geral, ou em qualquer outra parte."
Para aumentar as já elevadas tensões na região, um comandante militar iraniano declarou na passada Quinta-Feira que uma futura guerra na região resultará na aniquilação de Israel. Ali Jafari, comandante dos "guardas revolucionários do Irão" disse aos repórteres iranianos que "qualquer nova guerra levará à erradicação do regime sionista."
Israel tem mantido constantes conversações com o governo russo sobre esta questão.
Shalom, Israel!
1 comentário:
SÓ QUERIA DEIXAR UM AVISO A ESTE ''comandante'', QUE NAÇÃO NENHUMA DESTRUIRÁ
ISRAEL!!!!, MESMO COM AJUDA DE QUALQUER OUTRA, ASSIM DIZ A PALAVRA DE DEUS!!!
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