A tensão entre a Arábia Saudita e o Irão aumenta a cada dia que passa, falando-se já de uma guerra com consequências inimagináveis. Basta lembrar que as 2 potências regionais estão entre os maiores mundiais de petróleo...
Mas há mais novidades: a contínua aproximação entre a Arábia Saudita e Israel deixou de ser uma ficção virtual, para se tornar cada vez mais uma realidade factual.
É por isso de todo o interesse dos sauditas que Israel combata um dos seus piores inimigos, o grupo terrorista Hezbollah, apoiado pelo Irão, e, a escassos quilómetros da fronteira Norte de Israel, constituindo uma preocupante ameaça não só para Israel, mas também para a estabilidade de toda aquela região. E, como bem reza o ditado, "o inimigo do meu inimigo meu amigo é", eis que o actual príncipe saudita - que em breve será o próximo monarca - propõe a Israel atacar o Hezbollah a troco de alguns biliões de dólares que o reino saudita promete financiar ao até há pouco arqui-inimigo "sionista."
O príncipe herdeiro Mohammed bin Salman deverá já na próxima semana ser coroado como rei da Arábia Saudita, uma vez que o seu pai anunciou que irá deixar o trono nessa altura, a menos que aconteça algo de "muito extraordinário."
"ESMAGAR O HEZBOLLAH"
Segundo uma fonte alegadamente "de alto nível", o futuro monarca voltará a sua atenção para o seu rival de longo tempo, o Irão, contando com a ajuda dos militares de Israel para esmagar o Hezbollah no Líbano. Acredita-se que o actual príncipe tenciona seriamente esmagar o Irão e o seu fantoche Hezbollah. E ele sabe bem que sozinho nunca o conseguirá fazer. A menos que tenha o apoio do único país capaz de exterminar de vez aquele grupo terrorista: Israel, até há bem pouco o alvo do ódio saudita...
Fala-se que os planos sauditas incluem um ataque inicial ao Hezbollah no Líbano, mas seguido de apoio israelita para combater o inimigo comum. E caso Israel concorde, será apoiado com um número indeterminado de dólares: biliões.
Ainda que negado pelas autoridades sauditas, suspeita-se que o príncipe terá feito em Setembro passado uma visita secreta ao primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyhau. Imagine-se onde: em Israel!
Shalom, Israel!
5 comentários:
Isso tem que ser feito com cuidado
A aliança WahhabiSionista já não trabalha nas sombras, já estão a cooperar a olhos vistos, Mohammed bin Salman, o príncipe coroado da Arábia Maldita já engatilhou um acordo de paz para deixar de lado a causa palestina em nome da guerra ao Líbano e ao Irã segundo fontes independentes de jornalismo, isso mesmo Paz pela Guerra, the blood peace, será o príncipe MbS o líder a trazer a "paz" ao mundo como supõe o apocalipse? Veremos.
Isso não cheira bem. Lembram-se de Davi servido aos filisteus.
Quando Yasser Arafat fez um acordo de paz com Israel, eles estavam apenas estavam seguindo o que Maomé fez com a tribo "inimiga" de Quraysh, com o Tratado de Hudaybiyyah, onde Maomé quebrou e atacou e acabou conquistando essa tribo de Mecca.
Talvez os Sauditas não queiram confrontar diretamente Israel, apenas estão fazendo este acordo por necessidade. Mas eles não ficarão amigos de Israel para sempre, já que no Alcorão, judeus e cristãos e qualquer não-muçulmano é considerado impuro, e nunca poderá colocar os pés na cidade de Mecca.
Devemos vigiar e sempre estar em alerta, ser prudentes como as serpentes, mas simples como as pombas. Como manda a palavra do senhor!
Jared kushner e o Príncipe saudita trabalham nas sombras...
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