Numa reunião realizada na passada Terça-Feira com um grupo de embaixadores de vários países da NATO - "Organização do Tratado Atlântico Norte (OTAN)" - o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu deu-lhes conhecimento de que os serviços secretos de Israel conseguiram impedir "várias dezenas de grandes ataques terroristas" contra cidades europeias, incluindo alguns do tipo do "11 de Setembro" envolvendo a aviação civil.
"Quando falamos acerca do ISIS, é importante entender que Israel ajuda a Europa de duas formas fundamentais: a primeira é que temos através dos nossos serviços secretos fornecido informação que impediu a prossecução de várias dezenas de grandes ataques terroristas, muitos deles em países europeus. Alguns destes poderiam ter sido grandes massacres da pior espécie que o solo europeu jamais experimentou, e ainda pior, porque envolveriam a aviação civil. Israel conseguiu impedir isso, ajudando dessa forma a salvar inúmeras vidas de europeus" - informou o primeiro-ministro, sem contudo especificar detalhes.
Segundo Netanyahu, a segunda forma é o facto de Israel ser uma força poderosa no combate ao terrorismo global nas suas próprias fronteiras, precisamente na fronteira Sul, na península egípcia do Sinai.
"O ISIS está sendo destruído no Iraque e na Síria, mas está tentando estabelecer uma base territorial alternativa no Sinai. Israel está contribuindo para impedir isso através de um sem número de formas" - afirmou Netanyahu, acrescentando: "Eu diria de forma genérica que Israel é a força mais poderosa no combate ao islamismo radical em todo o Médio Oriente."
O PROBLEMA DO IRÃO
Netanyahu informou ainda os embaixadores presentes no encontro que o objectivo do Irão de "conquista e colonização da Síria" inclui planos para trazer até 100.000 combatentes xiitas reunidos de outros países islâmicos, operando todos sob o comando iraniano. O Irão é uma aliado próximo e apoiante do regime do ditador presidente sírio Assad, numa guerra civil que já dura há 6 anos e que já custou mais de 250.000 vidas. O Irão também apoia o Hezbollah no Líbano, na esperança de fundir essas alianças, formando uma ponte de acesso ao Mediterrâneo. Na tentativa de alcançar esse objectivo, o Irão tem recentemente feito várias tentativas para estabelecer bases militares na Síria.
"Veremos o filho do ISIS e o neto da Al-Qaeda lutando contra essa nova força xiita" - avisou Netanyahu, prosseguindo: "Para onde é que vai ser derramado o resultado de um conflito sunita-xiita na Síria? Para a Europa. Para onde é que fugirão as populações? Para a Europa. Quem é que está actualmente a impedir isso? Israel. Sim, e neste momento só Israel. Mas insisto que é um assunto do interesse comum a todos nós."
Shalom, Israel!
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