Já não era sem tempo. Aliás, as ameaças já vinham de há meses atrás.
Acusando este organismo de "hipocrisia" e de ter um "preconceito crónico anti-Israel", a embaixadora norte-americana na ONU Nikki Haley e o secretário de estado Mike Pompeo anunciaram ontem à noite a decisão da administração Trump, e que só peca por tardia.
A embaixadora criticou este órgão da ONU por ter como membros países como a Venezuela, a China, o Congo e Cuba, todos eles violadores dos direitos humanos.
Claro que a hipócrita organização de "defesa dos direitos humanos" "Human Rights Watch" veio logo criticar a decisão da administração Trump, alegando que "Donald Trump só está interessado na defesa de Israel."
UMA REFORMA NÃO CONSEGUIDA
Desde há mais de um ano que os EUA vinham pedindo uma reforma gradual deste órgão da ONU, sugerindo por exemplo que a exclusão de estados membros que cometessem graves violações dos direitos humanos fosse votada por maioria simples, e não por dois terços dos membros. Outra proposta visava um reforço na selecção dos estados membros.
Actualmente, 47 estados fazem parte deste Conselho.
Para além disto, os EUA queriam também que "a questão dos direitos humanos na Palestina" não estivesse sistematicamente na agenda da ordem do dia do Conselho.
Apesar das "oportunidades atrás de oportunidades" para mudar, o Conselho fez orelhas moucas aos apelos norte-americanos...
Segundo Nikki Haley, "lamentavelmente, está agora claro que o nosso apelo para reforma não foi escutado."
ISRAEL, SEMPRE ISRAEL...
Os EUA têm sempre denunciado o Conselho pela sua permanente atitude preconceituosa anti-Israel. Prova disso é o facto de Israel ser o único país do mundo com um ponto fixo na ordem dos trabalhos de cada reunião, o famoso "ponto 7". A reunião do Conselho tem lugar três vezes por ano.
SEM PAPAS NA LÍNGUA
A embaixadora Nikki Haley não poupou palavras nas suas duras críticas à hipócrita e tendenciosa organização que agora perde um dos seus mais importantes membros.
"...Uma organização que não é digna desse nome."
"Damos este passo porque o nosso compromisso não nos permite continuar a fazer parte de uma organização hipócrita e egoísta que faz troça dos direitos humanos."
ISRAEL CONGRATULA OS EUA
O primeiro-ministro israelita Netanyahu aplaudiu de imediato esta decisão norte-americana, apelidando-a de "corajosa", e classificando-a como "uma afirmação inequívoca de que: já chega, é demais."
Shalom, Israel!
4 comentários:
Parabéns! Se um dia os Estados Unidos da América eleger uma mulher como presidente da república que seja esta: Nikki Haley.
Eu nem acho tão errado qualquer organização criticar Israel! Pode até criticar, apresentar provas de violações, cobrar mudanças, etc. O problema é que estas organizações se transformaram em braço forte de organizações terroristas, são porta-vozes destas... perderam totalmente a funcão e legitimidade!
Se hoje os Estados Unidos voltou a defender Israel é porque até ontem, com a administração Obama, quase se transformou num "anão diplomático atômico"... Perigo para Israel e para o mundo!
Shalom Israel!
Olga
Por isso os EUA sao abençoados e o nome ONU significa nações unidas contra Israel faz sim jus ao nome
Olga, faço minhas, se permitir, todas as suas palavras, parabéns! que
DEUS te abençoe!
Eu estou ouvindo um louvor muito bonito que diz: De que lado você está? De que lado você quer ficar?
Acredito que caminhamos para um tempo que nossa palavra tem que ser: sim, sim, não, não... num mundo tão relavista, onde a dúvida e diversidades são sempre exaltadas, onde o ecumênismo é celebrado e o governo mundial está as portas; já não há mais tempo para distrações... é tempo de despertar... Desperta, tu que dormes!
Shalom Israel!
Olga
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