quarta-feira, julho 22, 2020

MEGA ESTRUTURA DOS DIAS DO REINO DE JUDÁ ESCAVADA JUNTO À EMBAIXADA DOS EUA EM JERUSALÉM

Escavações próximas da nova embaixada dos EUA em Jerusalém estão a revelar complexos datados de há 2.700 anos, da época do Reino de Judá e do Primeiro Templo de Jerusalém.
Este enorme complexo que está sendo escavado funcionava como "repartição de finanças públicas", e armazém. Foi já encontrada aquilo que é considerada já a maior colecção de sinetes do Reino de Judá, nesta mega estrutura da época do ferro, considerada excepcional pela sua estrutura, tanto em questões de tamanho como de estilo arquitectónico.
Localizado a apenas 3 quilómetros da Cidade velha, esta estrutura é, na opinião da Autoridade para as Antiguidades de Israel, um complexo que serviria como centro administrativo durante os reinos dos monarcas judeus Ezequias e Manassés (8º ao 7º século a.C.).
Descobriram-se 120 pegas de jarros gravados com palavras do hebraico antigo de há 2.700 anos, confirmando assim ter sido um lugar de armazenamento e cobrança de impostos. Uma das expressões mais comuns nestes achados é: "LMLK", "LamMeLeKh", ou: "Pertencente ao rei", que era uma forma de assinalar que os alimentos conservados nos jarros tinham sido cobrados na sua taxa para o rei.
"Esta é uma das descobertas mais significativas da época dos reis de Jerusalém feita nos últimos anos. No sítio que escavámos, há sinais de que a actividade governativa administrava e distribuía provisões alimentares" - afirmou o director das escavações Nathan Ben-Ari.
Segundo os arqueólogos, o elevado número de impressões gravadas neste local e no kibbutz Ramat Rachel, nas proximidades, comprova que muita da administração governamental do Reino de Judá ocorreu fora da Cidade de David, pelo menos nos últimos anos da monarquia.

MORTE, IDOLATRIA E IMPOSTOS
Foi também descoberta no local aqui que se crê ser uma colecção de ídolos de barro. Segundo os arqueólogos, "algumas das figuras têm uma configuração feminina, outras configuram cavaleiros e outras animais. Estas figuras eram habitualmente interpretadas como objectos usados na idolatria e no culto pagão, os quais, segundo a Bíblia, eram comuns no Reino de Judá."
Apesar de nem todos cultuarem esses ídolos, todos tinham de pagar impostos, tal como confirmam as gravações registadas nas pegas dos jarros. Segundo os arqueólogos, esses impostos eram pagos na forma de vinho e de azeite, que eram dispostos numa forma organizada. 
"O sítio dominava em certa altura grandes espaços de cultivo, olivais e vinhedos que incluíam instalações industriais, tais como lagares de azeite e de vinho" - informaram os arqueólogos.

Shalom, Israel!

1 comentário:

Elis disse...

Deus me livre desinterrar idolos quebra isso NOJO. So vai trazer tribulacao.