sexta-feira, agosto 23, 2024

PRINCIPAIS COMPANHIA AÉREAS CONTINUAM COM VOOS SUSPENSOS PARA ISRAEL, LÍBANO E IRÃO


Temendo o agravamento da situação e a possibilidade de um conflito aberto entre Israel e o Hezbollah e o Irão, a maior parte das companhias aéreas continuam a prolongar a suspensão dos voos comerciais para aqueles destinos.

A alemã Lufthansa, a companhia estrangeira que costuma ter mais voos regulares para Israel, anunciou que prolongará a suspensão dos seus voos para Tel Aviv e Teerão até ao próximo dia 2 de Setembro, ao mesmo tempo que a suspensão dos voos para Beirute se manterá até 30 de Setembro. 

O grupo alemão inclui as companhia Swiss International, Austrian Airlines e Eurowings, e anunciou também que vai retomar os voos para Aman, na Jordânia, e Erbil, no Iraque, a partir do próximo dia 27.

A companhia de low cost Ryanair anunciou entretanto o prolongamento da suspensão dos seus voos para Tel Aviv até ao próximo dia 30 de Setembro. 

Estes cancelamentos temporários têm a ver com o crescimento da tensão nesta região do Médio Oriente como consequência do assassinato de Ismail Haniyeh, o líder político do Hamas, abatido em Teerão, e de Fuad Shukr, líder militar do Hezbollah, abatido em Beirute. Estes acontecimentos levaram a que muitas companhias aéreas suspendessem os seus voos para o Médio Oriente.

A Virgin Atlantic e a Delta Airlines também cancelaram os seus voos para Tel Aviv em Agosto e Setembro. Neste momento, companhias importantes como a American Airlines, a Delta Air Lines, a Turkish Airways, a Cathay Pacific, a ITA, e outras estão com os voos suspensos para Israel, tendo algumas já anunciado que retomarão os voos para Israel ainda este ano, enquanto outras preferiram adiar para 2025. 

A Autoridade dos Aeroportos de Israel informou entretanto que o aeroporto internacional de Ben Gurion continua operacional, embora com um tráfego aéreo muito reduzido. 

Quem está a ganhar - e muito - com esta situação é a companhia israelita El Al, com voos lotados e caros, apresentando lucros há muito não vistos, levando a que o estado tenha vindo a intervir para impôr valores máximos para alguns dos voos mais procurados pelos israelitas. A companhia anunciou há dias a compra de 20 aviões Boeing 737 MAX, com opção de mais 11, para além dos 787 já encomendados à Boeing e que já estão a chegar desde o início do ano a Israel. 

Esperamos que muito em breve se chegue a um acordo de cessar fogo duradoiro, para que a economia de Israel regresse à sua pujança habitual em tempos de paz, incluindo a indústria turística, tremendamente afectada por esta guerra iniciada pelos terroristas palestinianos. 

Shalom, Israel!

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