Transcrevemos esta petição da organização brasileira "De olho na mídia", que sugerimos seja assinada por todos os nossos leitores no Brasil.
Bem hajam!
Genocídio e Revisionismo: Não Em Nosso Nome!
"O presidente do Irã, o ultraconservador Mahmoud Ahmadinejad, disse que o Holocausto é um mito e voltou a sugerir que se transfira o Estado de Israel à Europa ou aos EUA, já que, nas palavras dele, são os ocidentais que devem pagar o preço" (Fonte: Portal Terra, texto, "Presidente do Irã Diz que Holocausto É Mito", 14/12/2005) ."O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira, em cerimônia referente ao Dia Internacional de Lembrança das Vítimas do Holocausto, no Rio, que a memória do holocausto não deve ser apagada. Lula ressaltou que o episódio deve ser passado aos mais jovens como um exemplo de intolerância e desrespeito aos direitos humanos. "Participo deste encontro pelo terceiro ano consecutivo, pois acho fundamental rememorar o aparato de terror empreendido pelos nazistas. Lembranças tristes e trágicas como o holocausto não devem ser apagadas e, sim, transmitidas a outras gerações", disse o presidente, durante a abertura da exposição fotográfica "Holocausto Nunca Mais", organizada pelo Museu Judaico do Rio, no Palácio Itamaraty, no centro da capital fluminense" (Fonte: UOL, texto: "Lula diz que Holocausto deve ser lembrado como exemplo de intolerância", 25/01/08) .Nós brasileiros, vivenciamos um momento delicado. E histórico. Recentemente o nosso chanceler, Celso Amorim esteve em Teerã para ampliar os laços entre Irã e Brasil, e aproveitando a estadia, convidou o presidente Mahmoud Ahmadinejad a visitar o Brasil. É fato que o Brasil tem interesses econômicos em relação a esta nação. Mas será que vale tudo por dinheiro? Vendem-se príncipios? Como ficam estas palavras do presidente Lula diante do revisionismo de Ahmadinejad, de suas conferências de negação ao Holocausto, concurso de charges minimizando o mesmo e até exposição de fotos sobre o assunto? Queremos crer que não sejam palavras ao ar. É bom sempre lembrar: revisionismo do Holocausto e apologia ao nazismo são crimes inafiançáveis no Brasil. Como ficamos?
Mas quem dera os crimes cometidos pelo governo iraniano se limitassem a isso. Pois diariamente do seu púlpito, o presidente deste país faz ameaças a Israel. Ameaças de GENOCÍDIO. Vale a pena ressaltar duas das mais contundentes:No domingo, 3 de junho de 2007, em uma cerimônia comemorando o 18º. aniversário da morte do Ayatolá Khomeini, ele declarou: “A contagem regressiva para a destruição do regime sionista começou nas mãos das crianças do Hizbullah”. E acrescentou: “Se D-us quiser, em um futuro próximo nós testemunharemos a destruição desse regime, graças às realizações de todos os combatentes palestinos e libaneses”.Ou então no dia dois de junho de 2008, conforme noticia a Folha Online: "O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, disse nesta segunda-feira que Israel irá "desaparecer em breve" e que o "poder satânico dos EUA" será destruído, em discurso em homenagem ao 19º aniversário de morte do líder revolucionário iraniano, aiatolá Ruhollah Khomeini, segundo informações da agência oficial Irna".
E o presidente iraniano não perde tempo. Mesmo com sanções internacionais (apesar de ineficazes até agora, elas existem) ele corre atrás do tempo, enriquecendo urânio, em busca da arma nuclear, para poder dispará-la contra Israel. Prova deste fato foi a notícia divulgada durante esta semana pela Agência EFE (12/11) de que o Irã testou novos mísseis de longo alcance capazes de atingir Israel:"O Irã realizou hoje testes com um novo míssil terra-terra de longo alcance desenvolvido e fabricado por especialistas das Forças Armadas iranianas, informaram hoje fontes oficiais. O novo míssil Sejil tem um alcance de cerca de 2 mil quilômetros, usa combustível sólido combinado e conta com uma "alta velocidade de lançamento", disse o ministro da Defesa iraniano, general Mostafa Mohammad Najjar, informaram agências de notícias locais e a televisão iraniana".
Mais além: sabidamente o eixo Irã-Síria, é o grande financiador e apoiador dos grupos terroristas Hamas e Hizbullah que são fonte de boa parte dos conflitos na região. Se o Brasil aspira mesmo a contribuir para a paz na região, e a um assento no conselho de segurança na ONU deveria repudiar tais atos e não legitimá-los. O Irã também é acusado formalmente pela Argentina pelo atentado à AMIA – Associação Mutual Israelita Argentina, e à Embaixada de Israel que deixou centenas de mortos e feridos.
Uma das primeiras vozes corajosas a se manifestar contra tal estado de coisas foi do deputado Federal Marcelo Itagiba (PMDB/RJ), que entre outras coisas lembrou a participação do chanceler Oswaldo Aranha, dando seu parecer e voto favorável a partilha na Assembléia da ONU em 1947, ajudando a viabilizar e criar o moderno Estado de Israel, coisa que Ahmadinejad - este que foi visitado pelo atual chanceler, Celso Amorim e será recebido de tapete vermelho em Brasília - quer destruir. Quase inacreditavelmente - pelo menos do nosso ponto de vista (De Olho na Mídia) - o Ministro Interino das Relações Exteriores, Embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, respondeu da seguinte maneira:"Nós não prejulgamos os regimes políticos de outros países. Assim como queremos não que o nosso regime seja julgado. Não nos interessa saber se é um regime parlamentar, presidencial; mais ou menos democrático. Nas Relações Internacionais nós respeitamos um princípio da Constituição, que fala da autodeterminação dos povos. Então, nós o respeitamos. Podemos até ter opiniões diferentes, e não interferimos. Achamos extremamente perigoso para a estabilidade internacional quando países não seguem esse princípio, de forma mais correta". Em outras palavras, pouco importa se um país é ditatorial ou não, se oprime sua população ou não, se viola os direitos humanos ou não. Mantemos relações comerciais com ele e vamos seguir mantendo. E não seriam perigosas para a estabilidade internacional as declarações exterminacionistas diárias do Irã? Suas conferências de negação ao Holocausto? Seu apoio declarado a grupos terroristas? Justamente a autodeterminação do povo judeu em sua terra ancestral, que o Brasil apoiou é aquela que o Irã quer agora subverter! Não interferir, significa ser omisso e cúmplice! Receber e abraçar, significa ser parceiro e legitimar!Você caro leitor concorda com isso? Esta petição tem como objetivo dar voz aos leitores que como nós, cidadãos brasileiros, democraticamente se vêem no direito de discordar desta política. De não concordar em compactuar, mesmo que de forma indireta para legitimar um regime autoritário, apoiador do terrorismo, do negacionismo do Holocausto, que prega abertamente o genocídio de um outro povo e que oprime suas minorias.Este abaixo assinado será enviado ao Itamaraty como protesto a recente visita do chanceler Celso Amorim a Teerã e pedindo que o Brasil reveja sua posição em receber Ahmadinejad. Vale também o questionamento: Porque o Brasil reserva tanta honra para nações totalitárias e apoiadoras do terrorismo como Síria e Irã e não faz questão alguma de ter laços maiores, de honrar com uma visita, de estreitar relações com Israel, talvez o país com quem tenha mais intercâmbio cultural e econômico na região? Em todos os dois mandatos, sequer uma vez o presidente Lula foi a Israel, ou seu chanceler Celso Amorim. O mais bizarro é saber que Amorim passou por Israel para chegar a um encontro com a Autoridade Palestina em Ramallah, mas não fez agenda com Jerusalém. Porque?Apenas complementando, assinalamos a seguir uns poucos exemplos de repressão a imprensa e as minorias no Irã, sejam mulheres, homossexuais, religiosas:
Mulheres: O Irã ratificou a Convenção Internacional dos Direitos Civis e Políticos, que exige a não discriminação por sexo, e a constituição iraniana inclui a proteção às mulheres. Entretanto, a discriminação contra as mulheres persiste na lei e na prática, como por exemplo, quando o governo força a segregação por sexo na maior parte dos locais públicos. Teerã também consente com a violência rotineira contra as mulheres. Os chamados “crimes de honra” – o assassinato de mulheres por supostas ofensas sexuais e matrimoniais, geralmente por seus próprios parentes, alegando que a “ofensa” trouxe “desonra” à família – são maneiras freqüentes de castigo público para as mulheres iranianas.“Os crimes de honra”, acontecem sob várias formas, incluindo queimar a vítima e o apedrejamento. Em um período de dois meses em 2003, apenas como exemplo, 45 mulheres jovens foram assassinadas desta forma, na província iraniana de Khuzestan. O governo iraniano condenou algumas pessoas por esses crimes, mas geralmente com penas de prisão muito curtas.As autoridades iranianas marcaram o Dia Internacional das Mulheres atacando centenas de pessoas que haviam se reunido pacificamente para honrar os direitos das mulheres. (Joe Stork, Diretor Geral para o Oriente Médio do “Human Rights Watch”, Março de 2006).
Religiões: Bahai Membros da fé bahai – uma religião baseada em paz e igualdade, originária da Pérsia no século XIX – tem sido o alvo principal. Os bahais são considerados “infiéis desprotegidos” pelo governo. Eles têm enfrentado aprisionamento, execução, confisco de propriedades, e à eles é negado o acesso à educação, emprego, direitos e liberdades civis. Milhares de bahais foram presos e mais de 200 foram executados pelo governo islâmico na década de 80.Em maio de 2006, no que foi a maior prisão em massa em décadas, oficiais de segurança iranianos prenderam 54 bahais, alguns apenas adolescentes e outros com idade aproximada de 20 e poucos anos, que estavam trabalhando em um projeto de serviço comunitário. Não foram feitas acusações, e a maior parte dos presos foi libertada em seis dias.
Cristãos: Os cristãos iranianos, em um número aproximado de 79.000 pessoas, incluem os persas e não persas. Enquanto os cristãos evangélicos são os mais duramente tratados, os cristãos de todas as denominações sofrem discriminações, como evidenciado pelo banimento de livrarias cristãs e impressão de literatura cristã. Os cristãos evangélicos, que são proibidos de evangelizar, são sistematicamente oprimidos pelas autoridades iranianas das seguintes maneiras:- Monitoramento de perto de todas as atividades evangélicas- Fechamento de Igrejas evangélicas pelo estado- Prisão de convertidos cristãos- Exigência de porte de um cartão de membresia de Igreja evangélica- Restrição aos cultos evangélicos apenas para os domingos. Os muçulmanos que se convertem ao cristianismo também sofrem severas conseqüencias. A sentença imposta por “apostasia”, ou conversão ao cristianismo pode ser a morte. Em maio de 2006, Ali Kaboli, um “apóstata”, foi preso depois de muitos anos sendo vigiado pela polícia. Ele foi ameaçado de execução se não deixasse o país, foi interrogado e mantido sem comunicação sem nenhuma acusação formal contra ele.
Perseguição aos Homossexuais: A lei iraniana diz que toda atividade homossexual masculina com penetração será punida com a morte, e a atividade que não involva penetração será punida com chibatadas até a quarta vez, depois disso a pena será a morte. A atividade homossexual feminina será punida com chibatadas até a quarta vez, depois disso também a pena aplicada será a morte. De acordo com um iraniano exilado do “Homan”, grupo defensor dos direitos dos homossexuais, o estado executou pelo menos 4.000 homossexuais desde 1979. Recentemente, as autoridades iranianas continuaram esta prática. Em julho de 2005, dois rapazes adolescentes, Mahmoud Asgari e Ayaz Marhoni, foram executados, supostamente por estuprarem um garoto de treze anos, acusação essa que um grupo de direitos dos homossexuais do Reino Unido, argumenta que foi usado como desculpa para puní-los por sua orientação sexual. A execução de dois homens por atividade sexual consensual é um ultraje. A perseguição aos homossexuais pelo governo iraniano insulta os padrões dos Direitos Humanos internacionais. (Declaração do “Human Rights Watch”, pela execução desses dois rapazes homossexuais, novembro de 2005)Abusos do Governo:Desde sua eleição em novembro de 2005, o Presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad, não apenas tem permitido que a violação aos direitos humanos continue, como também tem indicado para compor seu ministério, pessoas que notoriamente violam esses direitos, como os atuais Ministros do Interior e da Informação. O atual Ministro do Interior Mostafa Pour-Mohammadi, supostamente ordenou, quando ocupava posições governamentais anteriormente, a execução de prisioneiros políticos e assassinatos de escritores dissidentes e intelectuais. De acordo com um relatório do “Human Rights Watch” (Observador dos Direitos Humanos), Pour- Mohammadi representou o Ministério da Inteligência, em um comitê em 1988, que ordenou que milhares de prisioneiros políticos (incluindo membros armados da oposição), fossem executados na Prisão de Evin, em Teerã, e como Vice-Ministro da Informação em 1998, ordenou o assassinato de vários escritores e intelectuais dissidentes. Como um dos oficiais supostamente responsáveis pela ordem de assassinato em massa de prisioneiros políticos em 1988, Mostafa Pour-Mohammadi é suspeito de participação ativa em crimes contra a humanidade. “Ministros de Assassinatos”, Relatório do “Human Rights Watch”- 2005. Já vimos esta história antes não? E já vimos o que a omissão pode fazer.
Você vai concordar com isso? Em seu nome? Vai assinar embaixo? Então se não concorda, se como cidadão brasileiro você não quer ver seu nome envolvido nesta história, assine aqui e envie seu protesto ao Itamaraty: Não em nosso nome!!!
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1 comentário:
Além de todas estas mazelas, faltou dizer que o regime dos aiatolás praticamente exterminou 22 etnias diferentes --com seus caracteres culturais, costumes, hábitos e línguas diferentes--que viviam no Irã, à maneira da coexistência dos persas antigos. E ainda há quem , no Brasil, admire o genocídio praticado por este bando de fanáticos religiosos, supremacistas raciais, preconceituosos e analfabetos!! TERESA
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