Autoridades palestinianas têm estado a atacar os planos de Israel para renovar e melhorar a área da praça adjacente ao Muro das Lamentações (Muro Ocidental), cujo plano foi aprovado na passada segunda-feira pelo comité de planeamento e construções de Jerusalém. Os líderes da Autoridade Palestiniana insistem que é impossível haver paz enquanto Israel continuar a marcar e criar presença judaica nas áreas sagradas da Cidade santa. Esquecem obviamente que essa áreas já eram sagradas para os judeus muitos séculos antes de o Islão existir...!
Os planos israelitas incluem a construção de uma praça e de um túnel subterrâneos conduzindo desde a entrada principal (o "portão do lixo") por onde se costuma entrar, até ao Muro, e serão os mais extensos desde que a praça foi pela primeira vez renovada após a Cidade Velha ter sido restaurada para Israel após a "guerra dos 6 dias". Naquela altura a praça estava coberta de barracões. Israel limpou a praça naquela altura, mas o Monte do Templo, o lugar mais sagrado para os Judeus durante milénios foi deixado nas mãos da Wakf árabe. Os judeus podem subir ao monte do Templo mas não podem orar lá...
Segundo a Fundação do Património do Muro Ocidental, oito milhões de pessoas visitam o local todos os anos, esperando o Ministério do Turismo que esse número duplique durante a próxima década.
Os árabes insistem contudo que isso é como uma "operação ao coração", pois pôe em causa a mesquita al-Aqsa, que segundo eles é "o coração da cidade".
O secretário geral da Corporação Islâmico-Cristã de Jerusalém, Hassan Khater, chega ao ponto de acusar Israel de "demolir as identidades árabes e islâmicas da cidade e forçar os seus residentes a abandoná-la, para que assim os judeus possam 'agarrar' a cidade inteira".Tal como anteriormente, os árabes juntam-se em coro para acusar Israel de estar secretamente a tentar destruir a mesquita al-Aqsa, construída no cimo da esplanada do Templo, a alguns metros do Muro Ocidental...
Segundo os planos israelitas, a antiga estrada romana que começa à entrada perto de Siloé e que conduz às actuais escavações arqueológicas será renovada e reaberta, possibilitando aos visitantes verem os empolgantes resultados das presentes escavações. Serão incluída nestas obras um novo centro para visitantes, salas de aulas, WCs, e facilidades para deficientes, bem como espaços para exibir os artefactos descobertos nas escavações arqueológicas.
Uma nova barreira movível entre o espaço de oração para os homens e as mulheres será também colocada na praça, afim de expandir o espaço para as mulheres quando necessário, e um elevador electrónico ligará o bairro Judeu a uma sala junto ao Muro.
Shalom, Israel!
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