O papa Bento XVI convocou um sínodo de bispos do Médio Oriente para abordar os ataques à Igreja Católica nas terras islâmicas. Os bispos começaram no entanto a atacar mais Israel do que a condenar as agressões dos muçulmanos contra os católicos.
Segundo informações prestadas pela Associated Press, o papa denunciou as "ideologias terroristas" que despertam violência "em nome de Deus", afirmando que estão baseadas em falsos deuses e que deveriam ser "desmascaradas". Contudo, e apesar da sua própria retórica, ele não "desmascarou" a ameaça ideológica, especificando que estava falando sobre terrorismo islâmico...
Na passada segunda-feira, portanto ontem, o sínodo focalizou a sua atenção na decisão de Israel de exigir aos seus cidadãos um juramento de lealdade a um "estado judaico e democrático" - uma proposta criticada por árabes israelitas como "racista e provocatória".
Antonios Naguib, patriarca da Igreja Copta-Católica em Alexandria, encarregado da direcção do sínodo, disse que a decisão israelita continha uma "flagrante contradição", uma vez que Israel gosta de se chamar a si mesmo de "não são o mais democrático, mas o único estado democrático na região."
Tal como mencionado acima, Bento XVI convocou o sínodo para abordar a fuga dos cristãos dos seus países no Médio Oriente. No Iraque, por exemplo, os católicos representavam cerca de 3% da população em 1980, mas em 2008 eram menos de 1%.
Nos seus comentários aos participantes do sínodo, Bento XVI lamentou as forças em jogo no mundo que "escravizam homens e que ameaçam o mundo".
Naguib apresentou ao sínodo um estudo preparatório que sublinhou os desafios que os cristãos da região enfrentam, em especial o islamismo fanático: "Este fenómeno tenta impôr o estilo de vida islâmico a todos os cidadãos" - afirmou o bispo - "usando às vezes métodos violentos, tornando-se assim numa ameaça que temos todos de enfrentar."
Os muçulmanos atacam muitas vezes fisicamente os cristãos em países do Médio Oriente, incluindo os governados pela Autoridade Palestiniana.
Em Maio de 2009 muçulmanos tomaram de assalto e profanaram 70 túmulos cristãos na Samaria. Despedaçaram lápides e arrancaram cruzes de metal e de pedra dos túmulos na aldeia de Jiffna, perto de Ofra, onde residem cerca de 900 cristãos e 700 muçulmanos.
Ataques a alvos cristãos e outros identificados com a cultura ocidental são mais frequentes em Gaza desde a tomada de poder pelo Hamas em 2007. Os alvos incluem igrejas, escolas cristãs e da ONU, a Escola Americana Internacional, bibliotecas e cyber cafés.
Outros relatos mencionam que a Autoridade Palestiniana está "encorajando" uma drástica mudança demográfica em Belém, onde a população cristã baixou de uma maioria de 60% em 1990 para os cerca de 15% actuais.
Entretanto, nos países "livres e democráticos" do ocidente, os muçulmanos crescem como cogumelos, fazem o que querem e bem entendem, sem qualquer oposição nem constrangimento. Mais cedo do que se pensa pagaremos um preço bem alto por esta liberdade que eles impõem a nós mas que emulam nos países que governam...
Shalom, Israel!
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