Segundo um artigo publicado no conceituado jornal americano New York Times, os especialistas informáticos encarregados de examinar o vírus informático Stuxnet, que atacou e infeccionou a informática da estrutura nuclear iraniana, descobriram que um dos seus ficheiros chama-se "Myrtus", um apelido usado em referência à raínha Ester no livro da Bíblia com o mesmo nome!
Mais ainda: um outro apelido bíblico foi encontrado no código do vírus, desta vez a palavra "guava", um fruto pertencente à família Myrtus.
A notícia reporta fontes de informação, especificando nomes como o de Ralph Langner, alemão, consultor de segurança informática e o primeiro a descobrir que o vírus tinha um alvo de ataque bem definido.
A palavra "Myrtus" é comumente usada como um nome para uma família de frutos, também usada para fins religiosos durante as festividades judaica do Sukkot, mas alguns analistas informáticos reconhecem-na como uma pista bíblica para ligarem Israel à tentativa de penetrar na tecnologia nuclear do Irão.
Outros analistas, contudo, pensam que esta pista é um alibi para focalizar suspeitas sobre Israel. Tanto Israel como os EUA, ambos alvos imediatos de suspeitas pelo ataque informático, têm mantido silêncio sobre o assunto, e alguns entendidos dizem que o mistério poderá nunca ser descortinado.
"Os iranianos já andam paranóicos com o facto de alguns dos seus cientistas terem desertado e alguns dos seus sítios secretos nucleares terem sido revelados". - declarou um ex-membro dos serviços secretos, adiantando: "Qualquer que seja a origem e propósito do Stuxnet, ele serviu para aumentar a pressão psicológica".
Apesar de o vírus ter também infeccionado a China, a Índia e a Indonésia, os peritos pensam que o Irão era o alvo principal. Não se sabe ao certo é se a escolha dos nomes foi casual ou propositada. Talvez nunca se venha a descobrir...nem será preciso...
Shalom, Israel!
Sem comentários:
Enviar um comentário