Se alguém ainda acalentava alguma simpatia pelas "boas intenções" do terrorista Yasser Arafat, líder fundador da OLP, laureado com o "prémio Nobel para a paz", é agora o próprio Hamas a revelar a verdadeira face daquele nojento imbecil, que sorria para o papalvo mundo ocidental, ostentando uma pomba de paz, mas que no discurso interno não só permitia como até promovia a matança de judeus israelitas.
O Hamas acabou por confessar agora que Yasser Arafat deu "luz verde" à segunda intifada que se iniciou no ano 2000 - uma horrenda guerra terrorista com consequências imprevistas.
Foi o próprio Mahmoud al-Zahar, conselheiro do Hamas para a política externa e talvez o seu membro mais antigo a seguir ao primeiro-ministro do Hamas em Gaza, Ismail Haniyeh, quem fez esta revelação durante uma reunião especial em Gaza assinalando os 10 anos daquilo que é conhecido sarcasticamente como "Guerra de Oslo", numa alusão aos acordos de paz em Oslo que a precederam. Mais de um milhar de cidadãos israelitas foram assassinados, incluindo muitas pessoas indefesas, idosos insuspeitos, mulheres e crianças, durante a indomável onda terrorista que se seguiu.
Foi a primeira vez que o Hamas afirmou que Arafat - que à semelhança do seu sucessor foi honrado pelo governo norte-americano como "parceiro de paz" com Israel - deu instruções ao Hamas para romper dois anos de relativa quietude e lançar aquilo que evoluiu para uma década de suicídios com bombas e ataques mortíferos com mísseis.
Haniyeh aplaudiu a violência árabe, conhecida pela palavra de código "resistência" e disse que uma das suas conquistas tinha sido a expulsão dos judeus e a retirada das Forças de Defesa de Israel há cinco anos atrás: "A Intifada restaurou a dignidade do povo palestiniano, trazendo-o mais próximo à vitória e à liberação" - afirmou durante uma reunião do seu governo.
"O nosso povo não irá entregar as armas nem parar a resistência, uma vez que é o nosso direito legítimo, enquanto houver uma ocupação." - acrescentou o líder da organização terrorista.
O discurso deste carrasco coincide com relatos da mídia árabe de que a Fatah e o Hamas estão perto de ultrapassar as brechas que dividiram o seu governo de unidade há 3 anos atrás, quando as forças terroristas do Hamas sobrepujaram os seus parceiros da Fatah em Gaza.
Entretanto, a Jihad islâmica, não querendo ficar atrás neste currículo de "boas acções", gabou-se da sua contribuição para o acordo de Oslo, reivindicando ter disparado 3.205 rockets e morteiros contra civis e militares israelitas, tendo também realizado 126 ataques suicidas ou tentativas, incluido suicídios com bombas.
Nada que nos admire. Tudo o que estes "bons rapazes" fazem é "complacentemente compreendido" pelo mundo "democrático", especialmente pelos "promotores dos direitos humanos" das esquerdas europeias. E o ex-presidente americano Bill Clinton é um dos principais responsáveis pelo despoletar de toda a violência da altura, uma vez que "forçou" um acordo que todas as pessoas de bom senso reconhecem não ter sido nada mais do que um cheque em branco para os terroristas chefiados pelo sorridente Arafat...
Muitas das verdadeiras intenções desse inveterado terrorista foram claramente reveladas no livro "Filho do Hamas", que vivamente recomendo aos meus leitores.
Shalom, Israel!
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