Sempre defendemos que serão as circunstâncias adversas que "empurrarão" os judeus a fazerem "aliyah", ou seja, o retorno à Terra Prometida. Quando há poucos anos atrás a Argentina passou por uma dolorosa crise financeira, muitos judeus argentinos viram-se forçados a emigrar para Israel, estabelecendo-se e sendo bem sucedidos na Terra da Promessa.
E assim creio que irá acontecer com muitos dos judeus espalhados pelo mundo fora. Especialmente da Europa, que está assistindo a uma preocupante vaga de anti-semitismo, só comparável à que experimentou nos anos antecedentes à 2ª Guerra Mundial. A presença de milhões de muçulmanos na Europa está provocando uma influência perversa anti-sionista na população, para além do vertiginoso crescimento dos partidos de extrema-direita que começam a marcar terreno nas governações europeias.
O caso mais recente é o do filho de um conhecido rabi em Amesterdão que anunciou os seus planos de partir para Israel por causa do anti-semitismo. Benzion Evers, filho do conhecidíssimo rabi Raphael Evers, disse ao jornal De Telegraaf que se sente "sufocado e enjaulado" no seu país natal devido aos sentimentos anti-semitas.
"Estou farto dos abusos verbais e das lutas de rua" - confessou ao Het Parool, outro jornal holandês.
"Não é que não se possa sair de casa, mas temos que andar sempre a esconder-nos e a andar com muito cuidado" - explicou. E relatou as suas próprias medidas de precaução, que incluem evitar certas vizinhanças, e esconder o seu kippah (solidéu) quando anda em áreas com um elevado número de imigrantes muçulmanos.
Embora o anti-semitismo não seja incomum entre os imigrantes muçulmanos, especialmente os de Marrocos e da Turquia, há também um outro tipo de anti-semitismo comum na Holanda, afirmou Evers, um anti-semitismo "educado" disfarçado como anti-sionimo.
Cinco dos filhos da família Evers já deixaram a Holanda - acrescentou ele - e o seu próprio pai também planeia sair logo após a aposentadoria. Segundo Evers, mais de metade dos judeus ortodoxos acabam por sair do país.
Precisamente há uns dias atrás, o político holandês Frits Bolkestein afirmou que os judeus religiosos não têm futuro na Holanda devido ao anti-semitismo. Segundo Frits, "eles deveriam emigrar para os EUA ou Israel". Os seus comentários foram publicados no livro: "A Decadência: Judeus numa Holanda sem leme", por Manfred Gerstenfeld.
A principal causa da crescente hostilidade contra os Judeus é o "anti-semitismo entre holandeses de origem marroquina, cujos números continuam a crescer" - afirmou Bolkestein. Ele expressou dúvidas de que o governo seja capaz de combater o anti-semitismo e proteger os seus cidadãos judeus.
Os seus comentários controversos levantaram ondas de choque, levando o parlamento holandês a reunir-se para discutir o assunto.
No início deste ano o rabi-mor da Holanda, Benjamin Jacobs compartilhou com um jornal israelita a sua preocupação acerca do anti-semitismo holandês que segundo ele está-se tornando dominante. Disse que muitos cidadãos holandeses estão aborrecidos com o anti-semitismo, mas concluiu: "Tal como a situação se encontra hoje, o futuro dos judeus holandeses é partirem para Israel".
É assim que as profecias bíblicas nos informam sobre os acontecimentos destes últimos dias. Os judeus terão de uma forma ou outra voltar à sua Terra, para que tudo se possa cumprir segundo Deus nos anunciou. E já não falta muito...
Shalom, Israel!
1 comentário:
Quando isso irá acabar?
o termo anti-semita é errôneo,
visto que os árabes também são
semitas descendentes de Sem,
filho de Noé.
É lamentável. Pois no frigir
dos ovos, somos todos irmãos.
Tenha um excelente final de semana.
Faça uma visita ao blog
www.vamoscaminharjuntos.blogspot.com
onde fiz uma postagem bastante polêmica.
Deixe lá o seu comentário e assista blog
a crítica feita por
Felipe Melo, além de um verdadeiro
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seguidor. Abraços.
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