O líder supremo do Irão, Khamenei, manifestou a sua satisfação com a insurreição no Egipto, alegando que "os ecos da Revolução Islâmica estão-se ouvindo. É um terramoto e a derrota da política norte-americana, e os sionistas estão agora mais preocupados do que nunca" - afirmou o líder no seu sermão de hoje em Teerão.Segundo ele, as recentes insurreições anti-governamentais na Tunísia e no Egipto são "um sinal do despertamento do Islão inspirado pela vitória da revolução islâmica no Irão."
Khamenei acusou o presidente egípcio Hosni Mubarak de "cooperar com os sionistas" e ajudar Israel a impôr o bloqueio à Faixa de Gaza.
"O Egipto não permitiu que a ajuda do Irão entrasse na área." - explicou o religioso - "A razão principal da insurreição não é apenas a questão económica, ma o sentimento de humilhação por parte do povo egípcio."
Segundo ele, os eventos no Egipto irão ter um alcance muito alargado em todo o Médio Oriente: "Isto é um terramoto, e se o povo egípcio continuar assim, irá derrotar as políticas americanas para a região. Os inimigos sionistas estão mais preocupados do que ninguém pois estão conscientes do que poderá acontecer se o Egipto cortar os laços com eles."
Ninguém sabe o que poderá acontecer nas próximas horas e dias. A preocupação tem a ver com o vazio que se criará após a possível saída de Mubarak. Serão os militares a formar um governo militar? Qual o papel da "Irmandade Muçulmana" no novo governo?
Tudo questões inquietantes que sugerem as nossas orações.
Shalom, Israel!
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