Três meses depois do seu resgate das entranhas da terra, os 31 mineiros chilenos em visita a Israel desde a semana passada, subiram ontem ao grande bastião e símbolo da resistência judaica: MASSADA, em pleno deserto da Judéia.
Chegando ao meio-dia, com o calor do sol brilhando nas suas faces, os mineiros foram recebidos pelo direcor do parque arqueológico, Eitan Campbell, e pelo rabi de Massada, Shimon Elharar, emissário do grupo religioso Chabad-Lubavitch, que disse: "Fiquei muito comovido por poder encontrar estas pessoas que realmente estiveram enterradas vivas. O mundo inteiro testemunhou a sua história, e agora, estamos de repente privilegiados em ver este milagre andante diante dos nossos próprios olhos. Eles tinham absolutamente zero chances de saírem vivos, e ei-los aqui, entretanto. Espantoso!"
Elharar presenteou o líder do grupo, Raul Bustos, com uma lembrança muito especial da ocasião - uma das penas com as quais o escriba de Massada, o rabi Shai Abramovich tem estado a escrever um pergaminho da Torah no seu gabinete especial na antiga sinagoga.
"Nos usamos a Torah como nossa força espiritual, e nossa inspiração" - explicou Elharar - "É nossa esperança que este instrumento utilizado para escrever no pergaminho em que os 7 Mandamentos Bíblicos dados a Noé para toda a humanidade estão contidos possa providenciar uma força e inspiração semelhantes para estes homens."
Os mineiros informaram que este presente ficaria exposto numa exibição especial sobre a sua visita à Terra Santa a realizar num museu. O museu, que irá lembrar o drama de 2 meses dos mineiros chilenos está presentemente a ser construído no Chile.
A visita dos mineiros começou em 23 de Fevereiro e estende-se até ao próximo dia 2, não incluindo quaisquer passagens por túneis ou grutas, tendo em conta o trauma psicológico que estes mineiros ainda carregam com eles. Os mineiros ficaram "enterrados" a 700 metros de profundidade, durante um total de 69 dias.
Shalom, Israel!
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