quinta-feira, outubro 06, 2011

COMO ELES SÃO ESPERTOS...OS PALESTINIANOS...

Numa simulada alegria festiva completamente alheia à realidade palestiniana, os "espertos" decidiram agora mostrar a Portugal que até o feriado nacional português do 5 de Outubro pode ser celebrado por palestinianos...
Segundo informações da agência noticiosa Lusa, Ramallah assinalou ontem, quarta-feira o aniversário da implantação da República Portuguesa, em 05 de outubro de 1910, com uma série de actos simbólicos e comemorativos no centro da cidade palestiniana.

As comemorações da revolução que levou à destituição da monarquia e implantou o regime republicano em Portugal surgem dentro de uma série de eventos de iniciativa civil organizados por grupos de jovens palestinianos em reconhecimento pela solidariedade para com a causa palestiniana.
O hino português terá sido ouvido a partir das 15 horas locais no centro de Ramallah, onde se hastearam bandeiras da República Portuguesa e se deu início a uma tarde de gastronomia tradicional portuguesa.
O presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas, apresentou em setembro o pedido de adesão de um Estado Palestiniano como membro de pleno direito das Nações Unidas, com base nas fronteiras de 1967 com Jerusalém Oriental como capital.
Embora não esteja diretamente envolvida nas comemorações, a presidência palestiniana tem apelado e encorajado acções de apoio de iniciativa civil ao processo de pedido de adesão palestiniano à ONU.
Tanta hipocrisia tresanda... alguma vez eles se lembraram de celebrar os feriados Portugal? Que interesse tem isso para eles, a não ser tentar "namorar" o voto português na Conselho de Segurança da ONU?
Haja paciência...
Shalom, Israel!




4 comentários:

Joseh Silvah disse...

Na verdade nem vou comentar o artigo, só quero dar uma notícia para os conservadores cristãos de plantão. To começando um blog onde estou lendo oralmente artigos e textos de grandes pensadores.
Tive essa iniciativa (leitura oral) pra ajudar aqueles que não podem ver mas podem ouvir, aqueles que podem ver mas não sabem ler, aqueles que sabem ler mas tem preguiça e, aqueles que gostam de ler mas também apreciam a palavra falada.

http://verdadesitiada.blogspot.com

Anónimo disse...

Palestina – Independência Unilateral?

Merece reflexão a tentativa do presidente palestiniano de obter da ONU o reconhecimento da independência da Palestina. Este é um gesto palestiniano simbólico, mas sem condições de êxito neste momento. Esta tentativa unilateral não deve substituir-se a uma solução negociada para o conflito israelo-árabe. A existência formal de um estado nos papéis em nada garante a paz, que só pelo entendimento entre as sociedades pode ser alcançada.

Não contribuiria para a paz como também, pelo contrário, acenderia novas chamas, fazendo retroceder ganhos já alcançados e fazendo aumentar as tensões. Este foi um gesto precipitado do presidente Abbas que, no final do seu mandato, se sinta desesperado por não ter conseguido obter a independência do seu povo, atirando-se para a frente ao pedir directamente o reconhecimento dessa independência na ONU. A popularidade de Abbas cresceu na região, mas trata-se de um erro táctico grave.

No passado, houve uma situação semelhante: em 1999, israelitas e palestinianos estiveram à beira da guerra porque Arafat decidiu declarar unilateralmente a independência palestiniana em 4 de Maio desse ano. Como consequência, a guerra era praticamente inevitável e esse poderia ser o fim do próprio estatuto da autonomia palestiniana. A escassos dias de uma guerra que poderia ter feito recuar no tempo todo o processo de paz acumulado e ter incendiado o Médio Oriente, Arafat teve a coragem de retroceder e decidir não declarar unilateralmente a independência.

É fundamental que se compreenda que há muito tempo está já acordado, entre os dirigentes da Fatah de Arafat e de Abbas (que controlam a ANP e a Margem Ocidental) e os dirigentes de Israel, um conjunto de princípios centrais para resolver o contencioso. Em primeiro lugar, ambos se reconhecem mutuamente e aceitam a existência pacífica dos dois estados, Israel e Palestina.

Contudo, o grupo terrorista Hamas, movimento fundamentalista radical islâmico que controla Gaza, que chegou a vencer as eleições de 2006 e que logo a seguir travou uma guerra civil palestiniana com a Fatah, recusa-se determinantemente a reconhecer Israel, e o seu povo, e continua a assumir que deseja a guerra, a destruição física de Israel e a matança de judeus até que todos sejam abatidos junto ao mar, até este ficar vermelho de sangue (como afirmam). Isto é, o estado palestiniano que Abbas entende existir está dividido entre os rivais Hamas e Fatah que se odeiam.

Assim sendo, nada, absolutamente nada, garante que um acordo de paz celebrado por Abbas seja respeitado se o Hamas em seguida tomar o poder pela força das armas e se, já na condição de Estado Palestiniano independente, entrar em guerra com Israel, incendiando o Médio Oriente e o mundo com uma guerra alargada que o Irão, a Síria, os terroristas do Hezbolah e outros regimes párias imediatamente, com toda a certeza, iriam alimentar, extravasando o conflito para um drama mundial.

O fulcro do problema é o Hamas e os restantes radicais que desejam ardentemente a guerra e a destruição de Israel, até este ser completamente erradicado do mapa do Médio Oriente.
Portanto, para que qualquer acordo de paz tenha real credibilidade, do lado palestiniano é primordial que este assuma responsabilidade e a Comunidade Internacional se esforce para combater, matar, desarmar e desmantelar esses grupos terroristas.

E aqui é que está o problema que a cobarde, corrupta, tendenciosa e inútil ONU não consegue resolver!
Tudo porque a ONU é um enorme antro infuncional.

Se a ONU, a quem tantos depositam ser a solução para tudo, o consentimento para tudo, a resolução para tudo, é sempre tão rápida a condenar Israel quando este legitimamente defende o seu povo da persistente agressão terrorista, então que cumpra o seu dever e combata os terroristas até à sua eliminação total pois são estes parasitas que põem tudo a perder.

Anónimo disse...

(cont.)
Alguns palestinianos e praticamente todos os israelitas desejam a paz, mas há ainda outros que estão sempre prontos para a destruir. E corroborando esta afirmação, é relevante observar que 34% dos palestinianos consideram que, se a ONU admitisse agora a Palestina, de imediato os palestinianos deveriam reiniciar uma nova guerra armada contra Israel, não olhando a métodos nem a meios e não poupando um só judeu.
Isto é, a admissão na ONU, num momento em que a paz é uma vontade altamente frágil, não estando nem por sombras um pouco definida nem consolidada, nada garantiria, com segurança, que ela fosse conseguida. E com certeza absoluta, no desenho presentemente traçado, as partes em contencioso resvalariam para novos dramas e conflitos.

É preciso compreender também o estado de espírito dos israelitas, que são apenas uns ínfimos 7 milhões de pessoas num minúsculo país rodeado de mais de 120 milhões de potenciais inimigos, e que no passado já tentaram aniquilá-los militarmente, à falsa fé, despoletando contra eles várias guerras de grande intensidade. É necessário também compreender que o mapa da região alterou-se completamente em consequência dessas guerras, com a vantagem a favor de Israel, mediante o sacrifício de milhares de vidas de soldados em defesa pela sobrevivência da sua pátria. Esta situação prevalece, e é sobejamente um dado adquirido por Israel sendo um facto consumado jamais irreversível, tanto que nunca foi Israel o causador desses conflitos.

Anónimo disse...

(cont.)
É necessário também compreender aspectos que a opinião pública, distorcida pela intoxicação comuno-esquerdista, em geral desconhece. Por exemplo, a fase de ódio e de terror entre palestinianos e judeus é muito mais recente do que se julga, e dramatizou-se a partir de 1920, quando ataques de palestinianos extremistas massacraram muitos judeus. Uma figura tenebrosa erguia-se como instigadora desse ódio e desse terrorismo, Amin al-Husseini, o mufti de Jerusalém, o líder político e religioso dos palestinianos. Este radical espalhou o ódio e a violência e produziu, em 1929, a famosa frase repetida recorrentemente a partir daí:

“Chacinem os judeus, sem dó nem piedade, até ao último”.

Em 1937, al-Husseini declarou o seu apoio total a Hitler e ao regime Nazi. As SS financiaram al-Husseini entre 1936 e 1940 para que não lhe faltasse meios para aprisionar, entregar, e obviamente matar, judeus.
Entre 1941 e o final da 2ª Guerra Mundial, al-Husseini viveu em Berlim como convidado especial de Hitler, apelando, em programas de rádio difundidas no Médio Oriente, ao extermínio implacável dos judeus nessa região. Enquanto isso, também aconselhava Hitler nos melhores métodos de matança dos judeus na Europa. Também ajudou as SS a formar milícias muçulmanas na Bósnia para exterminar os judeus nos Balcãs.
Ainda hoje, al-Husseini tem milhões e milhões de seguidores que pensam e estão dispostos a actuar como ele.

Portanto, o que impede a paz entre palestinianos e israelitas, são sentimentos muitíssimo profundos que ultrapassam em muito qualquer tentativa de reconciliação, muito menos unilateral. E assim sendo, a paz só será possível, talvez um dia, com o reconhecimento mútuo de ambos num desejável clima que deixe de ser conflituoso nas mentalidades (o que será muitíssimo difícil, senão mesmo impossível, … eu pessoalmente não tenho a mínima réstia de esperança nisso).

E a sublinhar, a grosso, este facto da vida real e a situação construída no terreno, subsiste como factor impeditivo principal o Hamas e todos os que continuam a negar a paz, os que desejam ardentemente a guerra, que promovem o ódio e que não prescindirão de erradicar Israel e de exterminar o seu povo.

Descendo ao mundo real, ao mundo palpável e não ao voo nas nuvens das ilusões e das boas intenções em que anda o mundo cheio, nunca jamais nada será viável enquanto num dos lados (no lado islâmico) existirem grupos terroristas (inclusive com apoios em Portugal, via-BE/PCP e outros totalitaristas) a persistirem em defender o ódio e a guerra, escarnecendo a ideia de paz entre aqueles dois povos.

Manuel Cunha