quinta-feira, fevereiro 09, 2012

VATICANO E PALESTINIANOS JUNTOS NA CONQUISTA DE JERUSALÉM AOS JUDEUS

Há poucos dias atrás, Israel cedeu ao Vaticano alguma soberania sobre o "Cenáculo", no Monte Sião, Jerusalém, o complexo de edifícios onde David, Salomão e outros reis judeus da Judéia estão supostamente sepultados, embora isso seja ainda contestado.
Representantes oficiais do Vaticano encontraram-se nessa ocasião com representantes da Organização de Libertação da Palestina, o grupo terrorista conhecido como "OLP". As conversas "entre amigos" foram dirigidas pelo monsenhor Ettore Balestrero, o sub-secretário da Santa Sé para as Relações com os Estados, e pelo ministro palestiniano Ziad Al-Bandak.

Que bem lhe fica o Kaffiah...
Tão amigos...inseparáveis...
A base para o novo entendimento-acordo entre o Vaticano e a OLP é um memorando assinado por representantes oficiais palestinianos e do Vaticano em 2000 e que repetia o apelo feito pelo Vaticano para um mandato internacional para preservar "a identidade própria e carácter sagrado" de Jerusalém. A Igreja Católica quer que Israel ceda soberania no Muro Ocidental (ou das Lamentações) e no Monte do Templo...!   
Esta é a assim-chamada fórmula "Pia Santa", que se refere à área do "santuário nobel": o Monte das Oliveiras, o Monte Sião e uma diversidade de sítios cristãos sagrados que a antiga administração do presidente norte-americano Bill Clinton já recomendava que fosse administrada sob um "regime especial".  
O plano do presidente Obama também apela a que se designe a Cidade Velha de Jerusalém como "zona internacional".
O cardeal Jean-Louis Tauran, chefe do Conselho do Vaticano para o Diálogo Inter-Religioso, pediu recentemente que se pusessem os lugares sagrados sob a autoridade do Vaticano, ou sob "custódia internacional", ao afirmar: "A Santa Sé sempre aceitou aquilo que foi estabelecido pela Resolução 181 em 29 de Novembro de 1947 - que declara que Jerusalém deve ser objecto de um regime especial sob os auspícios da comunidade internacional". Quando em 1964 o Papa Paulo VI fez a sua primeira visita papal a Jerusalém, a cidade estava dividida por arame farpado e havia atiradores especiais nos telhados. Os judeus e os cristãos com passaportes cristãos eram impedidos de entrar na Cidade Santa, em violação ao Artigo 8 do Acordo de Armistício de 1949.
Nessa altura, a residência do embaixador do Vaticano, no sopé do Monte das Oliveiras, providenciou uma visão privilegiada do arrasamento de mais de 40.000 túmulos judaicos no cemitério judeu mais antigo do mundo e onde, segundo a tradição, terá lugar a ressurreição dos mortos no Dia do Juízo final.
O Vaticano nunca levantou a voz para protestar contra o apartheid imposto pelos jordanos. Os líderes israelitas pediram ao Vaticano que usasse os seus "bons ofícios" para intervir, de forma a impedir a profanação, mas durante esse período negro, a violação da Jerusalém judaica não levantou qualquer preocupação aos diplomatas do Vaticano.
A Igreja Católica, que agora descobriu "direitos" sobre Jerusalém, ficou totalmente silenciosa entre 1948 e 1967, quando os seus representantes testemunharam a pilhagem sistemática das sinagogas judaicas...!
Logo que Israel reunificou a Cidade, os seguidores das três religiões monoteístas passaram a poder exercer a sua fé sem restrições, com uma só forma de apartheid: a restrição imposta aos judeus ao local mais sagrado para eles: o Monte do Templo, o qual, apesar de estar sob soberania israelita, é controlado pelo Wakf islâmico.
Iria uma bandeira palestiniana desfraldada sobre o Monte do Templo, no coração da Jerusalém antiga promover a tolerância, ou iria pelo contrário ter um efeito oposto?
Se esta área ficasse sob o controle das "forças de segurança" palestiniana ou fosse colocada sob custódia internacional, quanto tempo levaria até que os judeus que ali oram fossem atingidos com pedras e lixo, tal como aconteceu em Outubro de 1990?
Nenhum governo israelita deve tolerar qualquer política divisionista, ou de "controle partilhado", ou de "internacionalização" que abra as portas a um retorno ao apartheid árabe da ocupação jordana entre 1948 e 1967. Nessa altura o Vaticano nunca apelou a nenhuma internacionalização da Cidade...
O pacto entre o Vaticano e os palestinianos inclui uma condenação das "decisõese acções unilaterais alterando o carácter e o status específico de Jerusalém". No entanto,
o acto unilateral mais provocante nestes últimos anos foi o projecto de construção ilegal no Monte do Templo conduzido pela Wakf, a fundação religiosa islâmica.
Em vez de fazerem descarados acordos políticos com os árabes, os líderes católicos deveriam era cooperar com os judeus e reconhecer que a única forma de garantir liberdade religiosa é mantendo a unidade de Jerusalém sob soberania israelita.
Há uma razão profunda para a oposição do Vaticano à posse israelita da Cidade Velha: A Igreja Católica Romana acredita que o direito de Israel a ser o Reino de Deus terminou para sempre com a destruição de Jerusalém e do Templo pela legião romana no ano 70 d.C. O renascimento de Israel desafiou o "Reino de Deus" católico romano, quando em 1967 Jerusalém "a eterna" se tornou a capital de Israel.
O mundo deve-se assegurar de que Har Habayit, o Monte do Templo, onde a humanidade recebeu a dádiva de um Deus Único - o rei David, que erigiu um santuário para a Arca da Aliança, e o rei Salomão e Herodes que construíram os Templos - não venha a cair nas mãos dos praticantes de genocídios e pilhagens...com o silêncio do Vaticano.
Shalom, Israel!

1 comentário:

Anónimo disse...

Judeus , vocês não sabem que a Igreja Católica é pagã ??? É idolatra , e Deus abomina a idolatria e tem nojo de todo esse lixo imundo . Leiam as Escrituras Sagradas ( Bíblia Sagrada ) e observem bem o que Deus diz que vai fazer a todos os idólatras que não se arrependerem e deixar a idolatria . O inferno recebe todos os dias milhares de gente dessa de todas as partes do mundo . Leiam Êxodo 20 e " Apocalipse 22:15 ).