Residentes do chamado "triângulo árabe" - cuja população é predominantemente árabe - olham para o possível acordo entre o governo de Israel e os palestinianos e que inclui a troca de terras como algo de irrealístico. A maioria prefere continuar em Israel e não perder a cidadania israelita.
Apesar de o próprio ministro das Relações Externas de Israel, Avigdor Lieberman se mostrar inclinado a concordar com a troca de terras com os palestinianos, a realidade é que as populações árabes que segundo este acordo poderão ficar debaixo da administração palestiniana não o desejam...
O ministro tinha afirmado que apoiava a opção de uma troca de terra e de população com os palestinianos, clarificando no entanto que aquilo que ele visionava era a transferência das comunidades árabes que vivem no chamado "triângulo árabe" e Wadi Ara, uma artéria principal entre o centro e o norte de Israel e que acompanha a fronteira com a "Margem Ocidental", em troca de aldeamentos judaicos nessa região (Margem Ocidental).
"Se eles se definem como palestinianos" - questionou o ministro - "por que é que não haverão de se juntar aos seus irmãos palestinianos?"
Só que os habitantes árabes desta região têm uma opinião diferente...
Revia Mahajna, advogado residente na aldeia de Musmus, na região de Wadi Ara, diz não haver problema em se denominar de palestiniano e mesmo assim permanecer no estado de Israel:
"Numa perspectiva histórica, vivo em terra palestiniana que passou de pais para filhos muito antes do estado de Israel ter sido formado, e por outro lado tenho um cartão de identificação israelita" - afirmou o advogado palestiniano, acrescentando - "Sou um palestiniano vivendo no estado de Israel tal como há palestinianos que vivem no Canadá ou na Alemanha."
O agente de seguros Adal Mahajna, também de Musmus, afirmou que mesmo que os árabes israelitas se chamem de palestinianos, a maioria prefere ficar em Israel:
"A nossa vida é em Israel, e uma transferência destas irá cortar-nos dos nossos familiares e amigos, árabes e judeus."
A opinião geral é que a maioria dos palestinianos que vivem naquela região não está disposta nem interessada a abandonar a sua cidadania israelita.
Obviamente que essa população sabe distinguir entre viver em democracia e liberdade sob o estado de Israel e debaixo da opressão e atraso civilizacional dos governos palestinianos e dos terroristas do Hamas...
Shalom, Israel!
2 comentários:
Não é só isso.O auto-denominado governo palestino quer acordo de paz sem reconhecer Israel.
É uma relação desigual.
Fabiana
olá pessoal fiz um estudo sério a respeito do final dos tempos e gostaria de mostrar para o senhores.
http://cartamaranatha.blogspot.com.br/
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