quinta-feira, janeiro 04, 2018

ISRAEL LEGISLA PENA DE MORTE SOMENTE PARA "SITUAÇÕES MUITO EXTREMAS"

Ainda não eram conhecidos os contornos da lei inicialmente  aprovada em Israel possibilitando a pena de morte para terroristas, já o mundo inteiro se voltava contra o estado judaico...
E, como seria de esperar, os maiores ataques vêm de países que não têm qualquer crédito em questões de justiça, mas, quando se trata de condenar Israel, não há despudor que chegue...
Segundo a ministra da Justiça de Israel Ayelet Shaked, ainda que esteja a favor da aplicação da pena de morte a terroristas em casos "extremos", ela não vê necessidade de nova legislação sobre a matéria, tal como tem estado a tentar promover o actual ministro da Defesa Avigdor Lieberman.
"Não há necessidade de mais legislação, uma vez que já existe a pena de morte, apenas não tem estado é a ser aplicada."
E a ministra dá o exemplo da última pena de morte que foi aplicada, em 1994, mas que foi transformada em prisão perpétua após apelação do réu, acabando até por ser liberto durante a operação de troca de prisioneiros palestinianos para a libertação do soldado israelita Shalit. Ayelet Shaked acrescentou no entanto que essa troca foi ruinosa, e acordos desses nunca deveriam ser feitos - "terroristas e assassinos nunca deveriam ser libertos."
A ministra informou ainda que depois dessa última sentença de pena de morte, não houve mais nenhum caso. No entanto, acha que no caso de assassinato de crianças a pena deve ser aplicada: "Quando há um terrorista que assassina crianças, devemos então aplicar a pena de morte...no caso de existirem casos extremos de assassinato de várias crianças ou de famílias, existe então espaço para se considerar essa possibilidade."
A proposta de lei que passou a leitura preliminar feita hoje no parlamento - Knesset - permitirá a alteração da actual legislação em vigor, para que, em vez de ter de haver uma opinião unânime dos juízes para sentenciar um terrorista à morte, bastará uma maioria para que tal decisão seja aprovada.

Shalom, Israel!

1 comentário:

Luciano de Paula Lourenço disse...

Na minha concepção, pena de morte é um grande presente ao delinquente. Para criminosos irrecuperáveis, como esses que matam crianças, e exterminam famílias indefesas, a verdadeira pena justiçosa seria privá-lo de qualquer liberdade por prazo indelével, em uma prisão de segurança máxima, sem nenhuma possibilidade de comunicação com qualquer que seja a pessoa, exceto Deus, que é rico em misericórdia, e que está pronto para perdoar.