O governo da Grã-Bretanha decidiu finalmente incluir o Hezbollah na sua lista negra, classificando-o como "grupo terrorista."
Instalado no Sul do Líbano, junto à fronteira com Israel, este grupo extremamente bem equipado e militarizado é uma ameaça constante a Israel, como se viu recentemente com a descoberta de túneis escavados a partir do Líbano com infiltração no território de Israel.
O ministro das Relações Exteriores da Grã Bretanha mostrou a sua aprovação a esta medida tomada pelo governo inglês, afirmando: "Não podemos nem fecharemos os olhos às actividades terroristas do Hezbollah." E acrescentou, na sua postagem: "Portanto, anunciamos hoje que eles serão inteiramente proscritos pelo governo britânico."
"Esta decisão não muda o nosso inquestionável apoio ao Líbano, nem o nosso forte e amplo relacionamento com o povo libanês."
GANHOS ELEITORAIS NO LÍBANO
No ano passado o grupo terrorista financiado e apoiado pelo Irão conquistou espaço eleitoral no Líbano, tendo actualmente 3 ministros no governo. Os EUA e outros países acusam o grupo de desestabilizarem a região através da intervenção militar na Síria ao lado do presidente e ditador Bashar al Assad.
MEDIDA APLAUDIDA EM ISRAEL
O actual ministro israelita das Relações Exteriores Israel Katz já elogiou o governo britânico pela sua decisão em classificar o Hezbollah libanês como uma organização terrorista, incluindo o seu braço político.
Katz afirmou não haver diferença entre o líder do Hezbollah Hassan Nasrallah e os terroristas que "vão realizando os seus objectivos ou os que cumprem a missão do Irão contra Israel e outros estados árabes da região."
PROSCRITO PELA UNIÃO EUROPEIA EM 2013
Já em 2013 a União Europeia tinha colocado a ala militar do Hezbollah na sua lista de grupos terroristas, tendo o governo de Londres proscrito em 2001 e 2008 respectivamente a unidade de segurança externa do grupo e o seu braço militar. A decisão hoje tomada por Londres inclui também o braço político do Hezbollah, uma vez que, nas palavras do Secretário do Interior inglês Sajid Javid, "Não conseguimos mais distinguir entre o já banido braço militar e o partido político."
Shalom, Israel!
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