O exército israelita conduziu um exercício militar de grandes dimensões na semana passada visando o treinamento de soldados para operações de combate em condições topográficas semelhantes às do Líbano.
Segundo as informações prestadas pelos próprios militares, este foi o maior exercício realizado pela "401ª Brigada dos Corpos Armados" nos últimos anos. Os soldados realizaram simulacros em conjunto com a Força Aérea e pessoal da engenharia e dos serviços secretos.
Dezenas de tanques de guerra, veículos armados de transporte de pessoal e helicópteros foram estacionados na zona de treino, no vale do Jordão.
Segundo o comandante da Brigada, o coronel Dudu Sonago, os militantes libaneses do Hezbollah ganharam vasta experiência e e desenvolveram técnicas de batalha mais sofisticadas como resultado do envolvimento na guerra civil da vizinha Síria.
"À medida que a situação na Síria vai-se estabilizando, o Hezbollah está trazendo as suas forças de volta ao Líbano" - informou o comandante israelita, acrescentando: "Eles já não são mais uma organização de guerrilheiros, mas um verdadeiro exército. Eles combateram lá em regimentos de companhias e de batalhões, de forma muito semelhante aos militares."
"Eles operam em zonas civis e estão preparados e equipados com um grande número de mísseis anti-tanque" - acrescentou o oficial. "Este é um desafio para o qual as FDI têm de se treinar."
Este exercício militar surge numa altura em que as tensões entre Israel e o Líbano atingiram um elevado nível em consequência da destruição pelos militares israelitas de vários túneis escavados pelo Hezbollah e que ligavam o Líbano ao território de Israel. Segundo as FDI, estes túneis seriam utilizados para infiltrar terroristas do Hezbollah em território de Israel.
VIOLAÇÃO DOS ACORDOS
O governo do Líbano continua entretanto a violar os acordos firmados na Resolução 1701 da ONU e que fez cessar a Segunda Guerra do Líbano com Israel em 2006, e em que o Líbano se comprometia a desarmar o grupo armado do Hezbollah, o que até agora não aconteceu, antes pelo contrário, nesta passada Terça-Feira o primeiro-ministro libanês Saad Hariri informou que o novo governo iria permitir ao Hezbollah conservar as suas armas, as mesmas que utilizou contra Israel em 2006 e que tem desde então estado a utilizar.
E, como vem sendo habitual, a ONU faz "vista grossa", e só se lembra de condenar Israel...
Shalom, Israel!
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