Ainda que estando a ser escavadas há vários anos por uma equipa internacional, as boas notícias é que se confirmou agora que as grutas de sal de Malcham, perto da região sul do Mar Morto conhecida como "Sodoma", são as mais extensas do mundo, com um comprimento de mais de 10 quilómetros.
Foram 80 os peritos internacionais de 9 países que anunciaram esta "vitória" israelita: a gruta situada num gigantesco rochedo de sal conhecido como "Monte Sodoma" tem uma extensão de cerca de 11 quilómetros, batendo o anterior recorde de 6,5 quilómetros de uma gruta localizada no Irão.
Os espeleólogos descartam qualquer ligação política ao assunto, não menosprezando a enorme gruta iraniana, considerando até que se trata de uma competição saudável e não-política, "uma boa motivação para ambos os países."
FORMAÇÃO
A gruta de sal Malcham é formada pelas correntes de água de Inverno que penetram pelas rachadelas das rochas exteriores que cobrem o Monte Sodoma. Estas inundações levam a água a penetrar pelas brechas e dissolver o sal, formando como consequência um rio subterrâneo que percorre as rochas de sal e que desagua no Mar Morto.
Quando a água drena, fica uma enorme gruta aberta naquele espaço.
As grutas de sal são raras, formando-se em condições especiais e encontram-se especialmente em desertos com grandes rochedos de sal formados pela evaporação da água do mar e sedimentadas.
As três principais regiões do mundo onde se podem encontrar este tipo de grutas são o deserto do Atacama, no Chile, a ilha Qeshm, no Irão, e o Mar Morto, em Israel. Também se podem encontrar outras, de menor dimensão, no Egipto, Jordânia, Paquistão, e Polónia.
GRUTAS "BÉBÉS"
Segundo os geólogos, as grutas de Malcham são ainda "bébés", calculando-se que tenham cerca de 7.000 anos. Ao contrário das grutas de pedra mármore, que levam muitos milhares de anos na sua formação, as impressionantes estalactites destas grutas de sal crescem a uma velocidade rápida: cerca de meio metro por ano.
Só na região do Monte Sodoma existem umas 150 grutas pequenas, mas nenhuma se compara em extensão à de Malcham. O sal desta gruta é considerado quase 100% puro, e as estalactites formam impressionantes imagens naturais, e algumas das maiores aberturas dentro das grutas assemelham-se a pequenas catedrais. Uma das grutas recebeu o nome de "Tábuas de Moisés", devido à existência de duas grandes pedras que se assemelham às tábuas da Lei recebidas por Moisés.
PERIGOSAS PARA VISITAS NÃO GUIADAS
Apesar de não estarem vedadas ao público, a visita às grutas oferece perigos de vária ordem para quem as queira visitar sem se fazer acompanhar de um guia. As grutas são complicadas, confusas, interligadas e com muitos acessos para subir e descer. É natural que as autoridades venham a desenvolver algum "trilho" mais seguro e viável para o turista comum.
Shalom, Israel!
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