A noite e madrugada passada assistiram a uma grande escalada da tensão em Israel e Gaza, com as sirenes de Tel Aviv a alertarem para a população se refugiar em função ao disparo de 2 rockets de fabrico iraniano desde Gaza e orientados para atingir a grande capital económica do país. As populações foram completamente apanhadas de surpresa, pensando-se inicialmente que se trataria de um exercício, mas a realidade constatou que era realmente um ataque terrorista, algo que já não acontecia desde 2014.
Após uma reunião de emergência do gabinete ministerial, a Força Aérea de Israel entrou no território da Faixa de Gaza com vários aviões, bombardeando durante várias horas da madrugada um total de 100 posições do Hamas, o grupo terrorista islâmico que governa aquele enclave. Apesar da intensidade dos bombardeamentos, não há notícias de vítimas humanas.
Durante a intervenção israelita, outros 9 rockets foram disparados de Gaza, mas desta vez - e como é habitual - contra as povoações israelitas fronteiriças. Destes 9, 6 foram interceptados e destruídos pelo sistema de defesa "Iron Dome."
HAMAS NEGA AUTORIA DO ATAQUE
Tanto o movimento terrorista Hamas como a Jihad Islâmica apressaram-se a negar a autoria do ataque, não se sabendo ao certo até agora se se terá tratado de um "descuido" - como muitos em Israel querem acreditar - ou se não terá sido mesmo originário pelo Hamas, tanto mais que este grupo está a braços com grandes manifestações de protesto nas ruas de Gaza, que tenta violentamente reprimir a todo o custo. Um hipotético ataque desta envergadura e alcance poderia servir como "cortina de fumo", visando unir os vários partidos islâmicos na região.
CESSAR FOGO?
Os mediadores egípcios que têm tentado negociar um acordo de cessar fogo informaram entretanto que o Hamas acordou um cessar fogo, não se sabendo ainda qual a resposta de Israel.
Shalom, Israel!
Shalom, Israel!
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