Seria hoje, 1 de Julho, que a erradamente denominada "anexação" deveria começar a tomar forma na Judéia e Samaria.
A pressão internacional tem no entanto sido extrema, com ameaças de guerra dos movimentos terroristas Hamas e Hezbollah, de uma nova "intifada" por parte dos árabes palestinianos residentes em Israel, e um impasse da administração norte-americana, a grande promotora da idéia.
Netanyahu vai entretanto continuar as conversações com Washington, e hoje mesmo reuniu com autoridades da segurança israelita para abordar a questão da extensão da soberania de Israel aos territórios bíblicos da Judeia e da Samaria.
Alguns dos países aliados mais próximos de Israel têm condenado a decisão israelita, incluindo o próprio primeiro-ministro inglês Boris Johnson.
Apesar de nessas regiões já viverem cerca de 500.000 israelitas, nunca tinha havido a ideia de estender a soberania do país a essas zonas consideradas "disputadas" e até agora sujeitas a negociações entre israelitas e palestinianos.
Com as eleições presidenciais norte-americanas a caminho, e com outras preocupações na agenda, é provável que Donald Trump vá protelando a decisão para depois de uma ambicionada reeleição. Por outro lado, e antecipando a hipótese de Trump perder as eleições para os Democratas, Netanyahu irá lutar para conseguir o apoio do "amigo americano" antes que esta janela de oportunidade se feche de vez.
A ver vamos. Os tempos que se aproximam não serão fáceis para Israel. De facto, será que alguma vez foram?
Shalom, Israel!
3 comentários:
Mas isto é o que eu já receava. Seria milagre Israel recuperar hoje aquilo que lhe pertence. Os ímpios continuam a querer dominar Israel.
vai acontecer é a parábola da figueira
"Se você pensa que estás a ver a Arca de Deus a cair, estejas certo de que está tendo vertigens. O que o Senhor começou na alma ou no mundo Ele levará até ao fim".
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