Ao 8º dia, conforme se previa, Israel aumenta a pressão sobre o Hamas, entrando com as suas forças militares nesta noite, numa operação que, nas palavras do ministro da Defesa Barack, "não irá durar pouco tempo".
Após fortes bomabardeamentos durante a tarde, entraram os militares apoiados por helicópteros e pelo fogo da marinha, tendo 30 militantes do Hamas que lhes fizeram frente sido abatidos até ao momento.
A entrada tem sido pelo norte, e apesar de haverem alguns focos de resistência, não tem sido nada de anormal. As tropas estão operando segundo os objectivos pré-determinados.
No início da noite grandes quantidades de tropas (infantaria, engenharia e comunicações secretas) entraram na Faixa acompanhadas de forças especiais e de unidades de artilharia.
"O objectivo é destruir a infraestrutura terrorista do Hamas na área das operações" - informou o major Avital Leibovitch, porta voz militar, confirmando o início da incursão - "Vamos tomar algumas das rampas de lançamentos dos rockets lançados contra Israel".
Entretanto, entre esta noite e amanhã dezenas de milhares de reservistas estarão comparecendo nos seus postos para um possível incremento da operação.
Numa operação prévia, outro líder do Hamas já tinha sido atingido dentro do seu carro, demonstrando que Israel está a levar a sério esta operação, evitando cometer alguns erros de há 2 anos no Líbano na guerra contra o Hezbollah. Um dos mais graves erros foi exactamente a demora na incursão terrestre, dando aos terroristas a oportunidade de se reorganizarem.
Desta vez Israel age com decisão, nas palavras de Barack "difícil de tomar e muito ponderada".
Será uma operação rápida? Dificilmente. Há que ir à raiz do mal e isso leva tempo e trabalho. E Israel saberá fazê-lo.
Alegra-nos saber da não condenação da União Europeia, agora presidida pela República Checa, que defende o direito de Israel de se defender.
Shalom, Israel!
1 comentário:
"Alegra-nos..." ???
"Como seria Jesus se viesse hoje à terra?
- Jesus era judeu mas não tem importância para os judeus. A sua mensagem nem sequer é uma novidade. Já vinha nos escritos judeus. Ele estava simplesmente a citar o livro de Levítico. Ele repete alguns aspectos do judaísmo e esquece outros. Por isso, é difícil, para mim, um judeu, imaginar a sua vinda. Se viesse seria um homem como outro qualquer." - Mark Robertson, membro da comunidade judaica de Lisboa
É por estas e por outras que os judeus têm para mim a mesma importância que outro palestiniano qualquer...
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