Segundo informações palestinianas, pelo menos cerca de 30 pessoas foram alegadamente mortas e 53 feridas numa explosão esta manhã numa escola dirigida pela ONU na cidade de Jabalya no norte da Faixa de Gaza.
Entretanto, e por outro lado, as Forças Armadas de Israel publicaram uma informação alegando que os espaços da escola estavam sendo utilizados pelos terroristas para disparar morteiros contra os soldados israelitas. E a prova - segundo as FAI - é que entre os mortos estavam membros de uma célula de lançamento de explosivos do Hamas, incluindo os operativos Immad Abu Askar e Hassan Abu Askar.
Os homens da infantaria de Israel retrocaram fogo de morteiro contra o espaço. Como resultado - segundo o que foi comunicado pelo exército à Associated Press - as bombas armadilhadas na escola despoletaram as explosões secundárias que mataram vários palestinianos no local.
As FAI (IDF) distribuiram ainda um vídeo gravado em finais de 2007 que mostra terroristas disparando morteiros fora da escola.
"O Hamas tem no passado disparado contra Israel e suas tropas a partir do interior de escolas, utilizando cinicamente os civis, tal como é provado pelo video gravado pelas FAI" - afirmou o porta-voz do exército.
As FAI não podem ainda confirmar o número de vítimas alegadamente mortas pela explosão.
As FAI informaram ainda que durante esta noite (segunda para terça) foram feitas 30 intervenções. Durante esses raids, os aviões da Força Aérea de Israel bombardearam a casa de Basal Abu Wadi, em Jabalya, um importante oficial do exército do Hamas. Foi também destruída a casa de outro oficial do Hamas, Ashraf Guda. A sua casa funcionava como centro de controle e comando do Hamas. Outras casas foram destruídas, sendo uma delas cobertura para túneis para contrabando de armas.
Ainda que não estejam esclarecidos todos os factos, e mesmo que Israel tivesse falhado nesta operação, assiste-lhes em primeiro lugar o direito à resposta, bombardeando o local de onde os soldados foram atacados, e em segundo lugar a "macabra tradição islâmica" de cobardemente esconder os seus terroristas no meio dos "inocentes" civis. Muito serão certamente inocentes, mas nem todos...
Shalom, Israel!
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