terça-feira, março 01, 2011

"A CULPA É DE ISRAEL!"

Já era tempo de culpar Israel por toda a instabilidade nos países árabes. Era de  preocupar esta falha e esquecimento do inimigos de Sião...
Ao longo da História humana, os Judeus e agora Israel são sempre os "culpados" de todos os males que caiem sobre a Humanidade: seja a peste negra, seja a pobreza, seja a exploração capitalista, enfim...quando não se assumem responsabilidades pessoais ou colectivas, e quando toda a argumentação se esvazia da razão, há sempre uma última e a mais fácil opção: culpar os Judeus!
E pronto, aí estão eles a tirar os esqueletos dos armários: agora é o presidente do Yemen, a braços com manifestações da população contra a sua pessoa e o seu regime que escolhe a via mais fácil de transferir a culpa para o habitual bode expiatório: Israel.
Nas suas palavras desta manhã, o ainda presidente Ali Abdullah Saleh acusou Israel e o Estados Unidos de fomentarem revoltas anti-regime através de todo o mundo árabe e de estarem a tentar desestabilizar o seu país, o Yemen.
Nas suas palavras: "Existem salas de operação em Tel Aviv com o alvo de desestabilizar o mundo árabe" - proferiu Saleh esta manhã num discurso na universidade de Sanaa, capital do país. E explicou que a "sala de operações" é "dirigida pela Casa Branca".
O presidente está sendo hoje mesmo confrontado por dezenas de milhares de protestantes reunidos na universidade, e que foram pela primeira vez apoiados por grupos da oposição.
A oposição ao regime do Yemen rejeitou anda ontem uma proposta para um governo de unidade nacional, alegando que prefere ficar ao lado das dezenas de milhares de opositores que exigem o fim do regime de Saleh, em vigor no país há 32 anos.
Por todo o país os apoiantes dos xiitas e os separatistas têm-se manifestado aos milhares, entoando slogans: "Nenhum diálogo, nenhum diálogo. A única opção é saíres do governo."
Nestas últimas 2 semanas foram mortas pelo menos 24 pessoas.
Toda a revolta e insurreições destas últimas semanas no mundo árabe tem obviamente a ver com a corrupção, injustiças e tiranias dos governos presentes há décadas, gerando uma onda de revolta e cansaço pelo estado das coisas e uma ânsia por liberdade, justiça, democracia e desenvolvimento sustentado. É de todo o interesse de Israel que esses países sejam governados por democracias que permitam o desenvolvimento dos seus povos, diluindo talvez dessa forma o ódio e a inveja que nutrem em relação a Israel, considerado um autêntico oásis no meio daquele deserto.
Shalom, Israel!

1 comentário:

Anónimo disse...

O Shalom é a Igreja UNiversal dos católicos