Está agora patente ao público uma carta escrita por Adolf Hitler em 1919 delineando a sua "solução" para a questão judaica: pogroms e a "irrevogável remoção" dos judeus.
A carta foi encontrada por um soldado americano no final da 2ª Guerra Mundial, que a vendeu posteriormente a um coleccionador privado.
O Centro Documental de Simon Wiesenthal pensou em comprá-la em 1988, mas teve dúvidas sobre a sua autenticidade. Nessa altura em que a assinatura de Hitler foi verificada e confirmado que ele a tinha escrito numa máquina de escrever do exército - um luxo na época - a carta foi vendida a um outro comprador. Finalmente, e no início deste ano, o Centro teve uma segunda chance, e ofereceu 150.000 dólares para comprar a carta.
O rabi Marvin Hier, director do Centro Wiesenthal, informou que o dinheiro veio de doações privadas e não do orçamento do Centro.
O documento é conhecido como "carta Gemlich", por ter sido escrito em resposta a um soldado alemão chamado Adolph Gemlich que levantou o assunto da "questão judaica" na nova e recém-derrotada república alemã. O próprio Hitler tinha terminado recentemente um curso promovido pelo exército alemão sobre educação política para veteranos, enfatizando o nacionalismo alemão, o anti-semitismo e o anti-socialismo - e foi escolhido para responder a Gemlich, naquilo que se tornaria a "carta de Hitler a Gemlich".
Eis transcrições da carta (segundo a tradução do site da Biblioteca Virtual Judaica):
Eis transcrições da carta (segundo a tradução do site da Biblioteca Virtual Judaica):
"O perigo agora colocado pelos judeus ao nosso povo encontra expressão na inegável aversão de largas secções do nosso povo... Tudo que o homem tente alcançar como alvo supremo, seja a religião, socialismo, democracia, é para o judeu apenas um meio para alcançar um fim, a forma de satisfazer a sua cobiça pelo ouro e pelo domínio. Nos seus efeitos e consequências ele é como uma tuberculose racial das nações.
A dedução de tudo isto é a seguinte: um anti-semitismo que assenta em bases puramente emocionais encontrará a sua expressão máxima na forma dos pogroms. Um anti-semitismo baseado na razão, deve contudo conduzir ao sistemático combate e eliminação legal dos privilégios dos judeus, naquilo que distingue os judeus dos outros estrangeiros que vivem entre nós (uma Lei do Estrangeiro). O objectivo final (de tal legislação) deve, contudo ser a remoção irrevogável do judeus (ênfase nosso) em geral.
Para ambos os fins é necessário um governo de força nacional e não de fraqueza nacional...
Para ambos os fins é necessário um governo de força nacional e não de fraqueza nacional...
Assim, uma grande porção do nosso povo reconhece que uma diferente forma de estado não pode por si mesma alterar a nossa situação. Será necessário para isso um renascimento dos poderes morais e espirituais da nação. E este renascimento não pode ser iniciado por uma liderança de estado de maiorias irresponsáveis, influenciadas por certos dogmas partidários, uma imprensa irresponsável, ou frases e slogans internacionalistas. Requer pelo contrário a instalação desapiedada de personalidades com liderança de mente nacionalistíca com um sentido íntimo de responsabilidade..."
Explicando a decisão do Centro para a compra do documento, Hier afirmou que "ele não pertence a mãos privadas. Ele tem muito a contar à História. Pertence a mãos públicas, e encontrou o seu poiso no Museu da Tolerância, onde estará em permanente exposição.""Este é o primeiro documento do género que trata exclusivamente dos judeus e que postula a solução." - afirmou Hier, continuando: "Temos 50.000 arquivos, e este é o mais importante arquivo que vi até hoje."
A carta foi escrita por Hitler em 1919. Vinte e dois anos depois, com Hitler já como chanceler do Terceiro Reich, estas suas intenções acabariam por ser concretizadas...
Hitler acreditava que a remoção dos judeus, como "raça", seria para o bem da nação. Isso está bem documentado, e esta carta é o primeiro documento a comprová-lo.
Tragicamente, esse mesmo "espírito perverso" paira de novo sobre a Europa e não só, para não falar das intenções do Irão, Síria e muitos outros párias que visam a "solução final". A questão é demasiado séria para que não estejamos atentos a todas as formas de anti-semitismo que despontam à nossa volta. Não fiquemos indiferentes! Façamos a nossa parte para combater esse terrível vírus. Foi pela indiferença de muitos que 6 milhões, ou seja, dois terços de todos os judeus da Europa foram dizimados...Não permitamos que tal volte a acontecer!
Shalom, Israel!
3 comentários:
Me desculpa a franqueza: mas Israel não está proporcionando aos Palestinos o mesmo tratamento que receberam em Auschwitz-Birkenau? o Hitler não é mais um escudo para justificar coisa alguma e além disso não esta escrito não matarás? do mesmo jeito que o que Hitler fez foi horrível e imperdoável, tb não posso perdoar o que os soldados israelenses estão fazendo com os Palestinos
O único que perdoa e julga é Deus, esse será o nosso ultimo e verdadeiro juiz. Amem
O único que perdoa e julga é Deus, esse será o nosso ultimo e verdadeiro juiz. Amem
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