Logo no início da abertura da 73ª Assembleia Geral da ONU, e depois do discurso de circunstância do actual secretário-geral António Guterres, foi a vez de subir ao palco da ONU o presidente norte-americano que, para além de congratular Israel pelos seus 70 anos, "uma florescente democracia na Terra Santa", responsabilizou e acusou o Irão de "semear a morte e a destruição."
Donald Trump foi ainda mais longe no seu corajoso e incisivo discurso, encorajando as nações do mundo a isolarem o Irão, que sofrerá uma nova ronda de sanções por parte dos EUA a partir do próximo dia 5 de Novembro. A administração Trump irá também sancionar os países europeus aliados dos EUA que fizerem negócios com o regime iraniano.
O discurso de Trump foi bastante combativo e determinado: "Não podemos permitir que o principal país patrocinador do terrorismo disponha das armas mais perigosas do planeta" - disse o presidente, acrescentando citações produzidas pelo Irão, tais como: "ameaçar a existência de Israel" e "morte à América."
"Os líderes do Irão semeiam o caos, a morte e a destruição. Pedimos a todas as nações para que isolem o regime iraniano enquanto a sua agressão continuar."
JERUSALÉM, CAPITAL DE ISRAEL
No seu discurso desta manhã, em Nova Iorque, perante os líderes mundiais presentes, o presidente Donald Trump defendeu a sua decisão de reconhecer formalmente Jerusalém como a capital de Israel e de deslocar a embaixada do seu país para lá.
Referindo-se ao conflito israelo-árabe, Trump afirmou: "Os Estados Unidos estão comprometidos num futuro de paz e estabilidade na região, incluindo a paz entre israelitas e palestinianos. Esse objectivo avança, não sendo prejudicado, ao se reconhecerem os factos óbvios."
ERDOGAN PROTEGE OS PALESTINIANOS
Por ironia do destino, o presidente que se seguiu a Trump foi Erdogan, o tirano ditador da Turquia, que começou logo por acusar o Conselho de Segurança da ONU de estar "silencioso" perante o "massacre" dos palestinianos.
E o cruel ditador turco prosseguiu: "Aqueles que permanecem silenciosos diante da opressão dos palestinianos, reduzindo-lhes a assistência humanitária, estão apenas a aumentar a coragem dos opressores."
E, como não podia deixar de ser, o muçulmano com pretensões a califa não podia deixar de abordar a questão de Jerusalém: "Mesmo que o mundo inteiro vire as suas costas, nós, Turquia, continuaremos a estar ao lado dos oprimidos palestinianos e protegeremos o estatuto histórico e legal de...Jerusalém."
Cada vez mais Jerusalém é o factor divisor e determinante nas políticas internacionais...
Shalom, Israel!
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