O primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu foi hoje formalmente indiciado por vários crimes (3, ao que parece), tendo de comparecer em tribunal para responder pelos mesmos.
O que é estranho é este pronunciamento do Procurador Geral Avichai Mandelblit ocorrer a menos de 6 semanas das eleições gerais, tornando-se esta decisão numa autêntica "bomba eleitoral" que os adversários de Netanyahu irão com toda a certeza aproveitar para "fazer festa."
É a primeira vez na História de Israel que um primeiro-ministro em exercício é indiciado por crimes alegadamente cometidos durante o seu mandato.
Netanyahu irá esta noite fazer uma declaração à comunicação social.
Segundo a acusação do procurador geral, o primeiro-ministro "danificou a imagem do serviço público e da confiança pública no mesmo", sendo suspeito de abusar da sua posição e status, e de "conscientemente ter como servidor público aceite um suborno, em troca de acções relacionadas com a sua posição."
REACÇÃO DO PARTIDO LIKUD
O partido que Netanyahu representa, o Likud, já reagiu à decisão, insistindo que "não existe nada de concreto" nas acusações contra Netanyahu, acusando ainda os mídia e os partidos de esquerda de pressionarem o procurador geral nesta decisão. Segundo declarações do Likud, "ninguém fica surpreendido com a decisão."
Shalom, Israel!
1 comentário:
Creio que Israel é uma democracia não uma republiqueta terceiro mundista. Se o primeiro ministro é inocente poderá se defender. Eu espero que seja e, Israel não merece o contrário!
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