sexta-feira, março 01, 2024

DUAS VERSÕES ANTAGÓNICAS PARA UMA MESMA TRAGÉDIA


Ninguém pode ficar indiferente à tragédia ocorrida ontem na Faixa de Gaza, quando vários milhares de pessoas corriam desesperadas para os camiões que transportavam ajuda humanitária, acabando algumas dezenas delas por ficar esmagadas pelos mesmos ou até pela multidão, sabendo-se contudo que algumas delas foram abatidas a tiro pelas forças de Israel, que alegam que se tratou de indivíduos que corriam na direcção dos israelitas para os atacar.

A situação é deveras confusa para tirarmos conclusões concretas, havendo investigações a decorrer para se tentar averiguar a realidade do que realmente ali aconteceu e que está provocando muitas críticas e até condenações a Israel vindas de muitas partes, e até à interrupção das negociações para a libertação dos reféns.

É mais que sabido que o Hamas se aproveita de situações como estas para fazer a sua habitual propaganda de vitimização, falseando a narrativa e exagerando os números. Segundo eles, a maior parte das mortes foi provocada pelos tiros israelitas. A verdade é que as imagens divulgadas por Israel revelam que os soldados das IDF tentaram dispersar a multidão, pelo que os mais de 100 mortos nesta tragédia não podem ser de inteira responsabilidade de Israel, mas das próprias circunstâncias em que os factos aconteceram, com camiões a não pararem e assim esmagarem debaixo dos seus rodados algumas daquelas pessoas desesperadas em busca de ajuda humanitária. 

Os EUA entretanto procuram uma investigação sobre os acontecimentos, e hoje mesmo bloquearam no Conselho de Segurança da ONU uma proposta que incrimina Israel pelo incidente trágico ocorrido ontem com o comboio de ajuda humanitária em Gaza. 

Os líderes mundiais mostram estar "chocados" com esta tragédia, e é óbvio que ninguém fica indiferente, mas, tal como na prudente posição norte-americana, há que esperar para verificar o que de facto ali aconteceu e de quem é a responsabilidade das mais de 100 mortes ali ocorridas. Uma coisa é certa: nunca se poderá confiar na narrativa distorcida e enviesada dos grupos terroristas que, aproveitam estas tristes circunstâncias para explorar ao máximo o sentimentalismo e encontrar em Israel o "bode expiatório" para todas as culpas...

Shalom, Israel!

2 comentários:

Luciano de Paula Lourenço disse...

Neste fatídico episódio, na minha concepção, o Hamas teve um lampejo de vitória, estrategicamente falando, sobre o exército de Israel. Aproveitou o gancho da entrega humanitária para armar o seu bote.
Não tem sentido nenhum o povo avançar contra os tanques. Sem dúvida, foi uma estratégia para provocar o exército de Israel, e deu no que deu. Receoso, os soldados atiram em alguns, e receberam a culpa por todos os mortos. Foi realmente uma jogada de mestre do Hamas, e um erro crasso do exército.
Agora o bicho vai pegar. O mundo inteiro culpa Israel pelo massacre. E é mais um ingrediente para pressionar por um sessar fogo perene que, ao meu ver, será a derrota de Israel e o grito de vitória dos terroristas.
Além disso, é mais uma oportunidade grandiosa para as nações da Europa e todas aquelas que não compreendem a existência de Israel e o seu milenar território dado por Deus, para reivindicar um estado palestino que, se efetivado, será a derrota fatal de Israel. Claro, não creio que isto vai ocorrer. Creio que Deus está vendo tudo isto e mexendo as pedras do jogo para se chegar a um fim, conforme o seu plano já traçado para o povo de Israel. Creio que tudo isso que está ocorrendo é Deus já iniciando a chamada para a maior guerra de todos os tempos – o Armagedom – bastante iminente, onde Deus julgará todas as nações ímpias e inimigas de Israel.
O nome Armagedom é derivado do hebraico Har-Megiddon, que significa “montanha de Megido”. O vale de Megido acha-se situado na região oeste da planície de Esdrelon, cerca de 80 quilômetros ao norte de Jerusalém, sendo o local de diversas batalhas importantes nos tempos do Velho Testamento. O grande e derradeiro conflito que ocorrerá pouco antes da Segunda Vinda do Senhor (o Messias) é chamado de batalha do Armagedom, porque terá início nesse mesmo local (Ver Eze.39:11; Zac.12–14, especialmente 12:11; Apoc.16:14–21).
Que Deus esteja com Israel neste momento mais difícil desde 1948!

Victor Nunes disse...

Todo apoio a Israel