terça-feira, abril 09, 2024

"A BOLA ESTÁ DO LADO DO HAMAS" - AFIRMOU ANTONY BLINKEN, REFERINDO AO ACORDO DE CESSAR FOGO


É mais que sabido que o entrave ao acordo que permita a libertação dos reféns e o cessar fogo temporário é da inteira responsabilidade do Hamas. Pare esse grupo terrorista, é conveniente que morram mais civis palestinianos para que o mundo se volte cada vez mais contra Israel, tal como tem acontecido. Pare esses monstros as vidas humanas não têm valor, mesmo tratando-se do seu próprio povo. De facto para eles os fins justificam os meios. Sempre que Israel vai cedendo mais um pouco nestas tentativas de acordos, o Hamas sempre bloqueia, e estas presentes conversações, apesar de alguns pequenos sinais de esperança, não deverão mais uma vez conseguir algum sucesso. 

Para além de Israel, os EUA também encaram com muita seriedade esta questão, e alguns dos seus representantes têm-se esforçado para que se consiga um acordo, andando de um lado para o outro, como tem sido o caso particular do secretário de estado norte-americano Antony Blinken.

Blinken afirmou agora que foi (mais uma vez) apresentada ao Hamas "uma oferta muito séria" de tréguas e de libertação de reféns que "deveria ser aceite."

"O Hamas poderia acabar com tudo isto imediatamente e obter um cessar fogo que beneficiaria o povo de Gaza e levaria os reféns para casa. O facto de continuar a não dizer 'sim' é um reflexo daquilo que realmente pensa sobre o povo de Gaza, que de facto não é muito" - declarou Blinken numa conferência de imprensa em Washington ao lado do ministro inglês David Cameron. 

"O Hamas tem agora uma oportunidade para concordar com uma proposta de cessar fogo e libertação de reféns. A bola está no campo do Hamas. O mundo está a observar para ver o que eles irão fazer" - acrescentou Blinkem.

"Tanta da revolta e da ira estão direccionados para Israel por causa do sofrimento da população civil de Gaza, mas alguma dessa revolta e ira também precisa de ser dirigida ao Hamas. É para mim espantoso ver o mundo com um silêncio ensurdecedor quando se trata do Hamas."

"Não estaríamos onde estamos hoje se o Hamas não decidisse envolver-se num dos mais horrorosos actos de terrorismo em 7 de Outubro e tendo-o feito, recusarem-se durante meses a deixarem de se esconder atrás de civis, baixar as suas armas. libertar os reféns e renderem-se. Onde é que está a revolta por isso?"

Shalom, Israel!

2 comentários:

Luciano de Paula Lourenço disse...

É incompreensível como Israel faz acordos com esses terroristas, responsáveis pela morte de mais de 1200 pessoas inocentes e mais de 600 soldados, muitos dos quais tinham sonhos profissionais e eram pais de família.
Se houver a intenção de negociar com este maldito grupo, é imprescindível estabelecer exigências que tenham sentido, como a libertação incondicional de todos os reféns, em troca da permissão para que possam buscar refúgio em outros países. Caso contrário, a única alternativa seria a completa destruição do HAMAS, mesmo que isso dure 50 anos.

Anónimo disse...

Todo apoio a Israel