segunda-feira, dezembro 14, 2009

CONVERTIDO EGÍPCIO TRAZ A JERUSALÉM LUTA CONTRA A PERSEGUIÇÃO ISLÂMICA


Majed El Shafie, um muçulmano egípcio convertido ao cristianismo e fundador do grupo "One Free World International" está levando nesta semana um grupo de líderes cristãos, activistas de direitos humanos e parlamentares canadianos a Israel para conscientizá-los para o clamor dos cristãos que vivem em países muçulmanos.
O grupo afirma existirem centenas de milhões de cristãos no mundo actual que estão sendo perseguidos pela sua fé, sendo que 80% deles vivem em países muçulmanos.
El Shafie informou também que em 2009, 155.000 cristãos foram mortos pela sua fé.
"O Hamas anda a escavar os corpos dos cristãos sepultados em cemitérios cristãos na Faixa de Gaza, reivindicando que os mesmos poluem a terra"- adiantou Shafie esta noite numa palestra no Instituto Van Leer, em Jerusalém.
El Shafie sabe por experiência própria o que é a perseguição muçulmana aos cristãos. Tendo nascido no Cairo numa família abastada de distintos advogados e juízes, ele converteu-se ao cristianismo evangélico e escreveu um livro sobre as suas experiências, tal como variados folhetos evangelísticos. Como resultado das suas actividades editoriais, foi preso, torturado e condenado à morte. Conseguiu escapar de uma prisão egípcia e escondeu-se com beduínos no Sinai antes de escapar para Israel num jet ski alugado num resort em Taba, no Mar Vermelho. Preso durante um ano em Bersheva, aprendeu hebraico e foi eventualmente liberto sob custódia da Embaixada Cristã Internacional de Jerusalém que lhe conseguiu asilo no Canadá. Fundou então a "One World" em 2004 e tem estado activo na defesa de pessoas que são acusadas e presas pela sua fé em países islâmicos.
Durante a sua estadia em Jerusalém, a delegação da OFWI irá reunir-se com o porta-voz do Knesset Reuven Rivlin, e o prefeito de Jerusalém Nir Barkat, tentando conseguir o apoio de Israel, num esforço para confrontar a perseguição muçulmana aos cristãos.
Enquanto o mundo continuar a ceder espaço a essa diabólica religião, num inescusável sinal de fraqueza, esses fundamentalistas do mal continuarão a sua cruzada contra os cristãos, a meio de um silêncio ensurdecedor alimentado pela conveniência política dos poderosos...
Shalom, Israel!

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