São de grande consternação e revolta as muitas manifestações contra o roubo nesta madrugada do letreiro original à entrada do campo de concentração de Auschwitz, talvez o símbolo mais conhecido dos campos de morte nazis "Arbeit Macht Frei".
O presidente da câmara da cidade polaca mais próxima descreve o acontecimento como "trágico", dizendo que os residentes estão "chocados e entristecidos", e o ministro dos Negócios Estrangeiros alemão descreve o incidente como "um crime lamentável". O ministro polaco revelou que o incidente o deixou "sem palavras", definiu o incidente como um "crime" e expressou o seu desejo de que os autores sejam em breve apanhados.
O presidente do município não encontra explicação para o roubo: "Há uma segurança apertada, barreiras, arame farpado, câmaras e aparelhos electrónicos. E o sinal estava no meio do campo. Uma pessoa não consegue entrar. Mesmo que um cão passe, o alarme soa. Quem quer que tenha feito isto estaria certamente familiarizado com o sistema. Não há outra explicação."
Uma das funcionárias do museu expressou desta forma a tristeza geral: "Todos quantos trabalham no museu estão desvastados, desgostosos e até pessoalmente magoados. Temos todos dado o nosso melhor para preservar a memória deste campo.
Quando Auschwitz foi liberado em 1945, foi feito todo o esforço para preservar os documentos que testemunham para sempre aquilo que aqui aconteceu. As pessoas trabalham duro para preservar tudo isto, até mesmo os voluntários, porque é um compromisso com o futuro. Agora este testemunho foi duramente estragado. É uma tragédia, e não tenho mais palavras para o descrever".
Sinal dos tempos, ou uma chamada de atenção?Shalom, Israel!
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