Residentes da região de Hebron estão concluindo uma verdadeira batalha de uma semana para salvarem antigas oliveiras oda cidade de Hebron. O projecto juntou judeus e árabes da região.As antigas árvores de Tel Hevron - algumas já com 2.000 anos - estavam ameaçadas por uma planta parasita chamada divkon hazayit. Essa planta foi inicialmente descoberta no ano passado a crescer nas oliveiras, multiplicando-se rapidamente e ameaçando devastar toda a região.
O perigo foi observado por Noam Arnon, porta-voz da comunidade judaica em Hebron, que verificou as espécies invasoras a ganharem raízes, durante uma caminhada que fazia na região. Ele contactou o Ministério da Agricultura e a administração civil para os alertar.
O Ministério da Agricultura enviou trabalhadores para a área, que vieram a confirmar que, sem que houvesse tratamento, muitas das oliveiras iriam morrer. Criaram então um plano de acção para salvar as árvores.
Durante algumas semanas voluntários das comunidades judaicas e árabes de Hebron foram de árvore em árvore e podaram as espécies invasivas. Ramos de oliveiras infeccionados foram cortados e queimados.
Algumas árvores estavam tão gravemente infeccionadas que foram cortadas, deixando apenas o toco. Contudo, as oliveiras são conhecidas pela sua capacidade de "renascer" , e peritos dizem que mesmo as árvores deixadas sem quaisquer ramos conseguirão eventualmente florescer.
Enquanto que a mídia prefere concentrar-se nas tensões entre judeus e árabes em Hebron, existe uma significativa cooperação entre judeus e árabes na cidade. Em 2005 judeus e árabes uniram-se para da cidade activistas estrangeiros de extrema esquerda. Em 2008 um sheik árabe impediu que anarquistas da extrema esquerda destruíssem a sinagoga Hazon David. Posteriormente, líderes árabes e judeus sentaram-se juntos para tentarem criar laços de amizade entre muçulmanos e judeus.
Em Abril passado, judeus e árabes trabalharam conjuntamente para restaurarem um sítio arqueológico em Tel Hevron.
Um bom exemplo a seguir. Shalom, Israel!
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