Pela primeira vez parece que Obama se posiciona ao lado de Israel, na sua necessidade vital de sobrevivência numa região em que este pequeno país resiste ao ódio e desejos de aniquilação por parte dos muitos inimigos à sua volta posicionados.
As palavras ontem proferidas pelo presidente norte-americano parecem expressar essa idéia, ao afirmar que Israel "tem requisitos únicos de segurança".
Segundo aquilo que transpareceu do encontro havido ontem em Washington, haverão negociações directas entre israelitas e palestinianos "dentro de semanas."
Israel informou que imporá um "congelamento" nas construções em Jerusalém, tendo assim dado um passo de boa fé nas negociações, enquanto que do lado palestiniano ainda não se sabe ao certo o que é que realmente irão fazer no que concerne ao fim da violência e outras áreas.
Obama assegurou ontem aos jornalistas presentes que "reiterou" a Netanyahu "não haver mudança na política norte-americana" respeitante à proliferação nuclear no Médio Oriente.
"Acreditamos profundamente que, dado o seu tamanho, sua História e a região em que está inserido, e ainda as ameaças que também nos atingem a nós e a eles, Israel tem requisitos únicos de segurança.
Israel tem de poder responder a ameaças ou a outras combinações de ameaças na região. E é por isso que nos mantemos inamovíveis no nosso compromisso para com a segurança de Israel."
Representantes israelitas afirmaram que nunca nenhum outro presidente americano fez uma declaração tão clara acerca do ambíguo programa nuclear israelita.
Obama adiantou ainda que "Israel quer a paz", e que a reunião de ontem "marcou mais um capítulo na extraordinária amizade entre os nossos dois países".
Assim seja.Shalom, Israel!
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