Michele Alliot-Marie, ministra das Relações Exteriores da França, foi esta manhã recebida em Gaza por uma multidão em fúria que rodeou o carro oficial, batendo na janela e atirando ovos e sapatos, alegadamente por uma afirmação erradamente atribuída a ela de que a detenção do soldado israelita Gilad Shalit era um crime de guerra.
A ministra dirigiu-se então a Sderot, a cidade martirizada pelos rockets vindos da Faixa de Gaza, onde foi carinhosamente recebida com flores.
O presidente de câmara da cidade informou a ministra sobre o que era viver numa cidade debaixo da ameaça dos Qassams, assinalando que "as crianças vivem com traumas; perderam a sua infância".
A ministra visitou a "colecção" de rockets Qassams guardados na sede da polícia local, onde recebeu informações sobre os contínuos ataques oriundos de Gaza contra aquela cidade do sul de Israel, realidade que persiste há já vários anos.
Ainda que alegando que não tinha vindo para "fazer discursos , mas para ouvir os residentes" a ministra comentou mesmo assim que "os residentes de Gaza precisam de ajuda devido ao bloqueio que estão sofrendo, mas tudo deve ser feito para que se assegure que nenhuma ameaça se mantenha contra Sderot".
É bom que a representante do governo francês tenha "sentido na pele" a diferença entre ser recebida pelos apoiantes e promotores do terrorismo e as vítimas do mesmo. Só se espera que ela saiba conseguir comunicar esse sentimento no país dela...
Shalom, Israel!
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