Um perito norte-americano afiançou ao diário New York Times que o vírus informático que sabotou as centrifugadoras nucleares iranianas funcionou bem "porque os israelitas testaram-no em centrifugadoras semelhantes no reactor de Dimona."
O jornal americano descreve o "ataque" como um esforço conjunto entre americanos e israelitas para minar as ambições nucleares do Irão. Adianta ainda que os testes do vírus destrutivo Stuxnet ocorreram durante os últimos dois anos no complexo extremamente bem guardado de Dimona, no deserto do Negueve.
Segundo informações confidenciais prestadas por peritos ligados ao complexo de Dimona, Israel terá testado centrifugadoras virtuais semelhantes às iranianas situadas em Natanz, onde os cientistas iranianos estão se esforçando para enriquecer o urânio. Segundo um dos peritos americanos, "para se testar o vírus, tem de se conhecer as máquinas. A razão porque ele funcionou bem é porque os israelitas o testaram primeiro."
O programa nuclear iraniano tem sido atrasado pelo menos até 2015, tendo o próprio ditador presidente iraniano Ahmadenijad admitido em Novembro que o software malicioso tinha criado "problemas" em algumas das centrifugadoras nucleares iranianas, embora se apressasse a afirmar que o problema já tinha sido resolvido.
O jornal Times afirmou que o vírus foi a arma cibernáutica mais sofisticada jamais lançada até hoje, dando a impressão que foi o factor mais provável para o retardamento do programa nuclear iraniano, fazendo com que as centrifugadoras rodassem a uma velocidade louca, fora de controle, tendo provavelmente um quinto delas até rebentado.
A informação adianta ainda que os ataques poderão não ter terminado e que alguns peritos acreditam que o código do Stuxnet contém as sementes para outras versões e outros ataques.
O agora aposentado ex-chefe da Mossad - serviços secretos de Israel - Meir Dagan, disse recentemente que o programa nuclear do Irão tinha sido retardado e que Teerão não seria capaz de construir uma bomba atómica até pelo menos 2015.
E, obviamente, as autoridades norte-americanas e israelitas não se pronunciam acerca do vírus. Outra coisa não seria de esperar.
Já na nossa postagem de 1 de Outubro passado nos tínhamos referido ao "vírus bíblico" com o nome da raínha Ester que teria atacado o sistema nuclear iraniano.
Não nos espanta que tudo isto seja verdade. Israel tem a supremacia na capacidade para desenvolver estas ciências, e, enquanto o mundo nada decide sobre a grave ameaça que o Irão oferece aos seus vizinhos e ao resto do mundo, Israel, o principal visado, usa de toda a sua capacidade para no mínimo adiar o problema. Até que alguém de bom senso se decida...
Shalom, Israel!
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