Abriu esta manhã e de forma permanente o posto de passagem de Rafah, na fronteira entre o Egipto e a Faixa de Gaza. Após 4 anos de encerramento, a passagem permitiu a travessia do primeiro autocarro oriundo de Gaza, havendo agora lugar à travessia de pessoas, e provavelmente também de bens. Pelo menos é isso que agora os palestinianos já exigem às autoridades egípcias.
Logo que abriu, cerca de 150 palestinianos atravessaram a fronteira para o Egipto. Não existe qualquer supervisão internacional, afirmando o Hamas que o controle é um assunto restrito entre o Egipto e os palestinianos.
Uma porta voz do novo governo egípcio já avisou que não aceita que ninguém "interfira" nesta decisão de abrir a passagem para Gaza. Os palestinianos entre os 18 e os 40 anos necessitarão de visto, mas os homens de idades superiores, as crianças e as mulheres estão dispensados do mesmo.
Em Israel, no entanto, geram-se receios de que esta abertura aumente o tráfico de armas do Egipto para Gaza, algo que já tem acontecido com os túneis, mas que agora poderá obviamente aumentar consideravelmente.
De qualquer modo, o novo governo do Egipto decidiu uniteralmente tomar esta decisão, sem consultar Israel, o que deveria ter feito. Só o futuro dirá se esta abertura da fronteira aliviará o bloqueio a Gaza ou se pelo contrário alargará a passagem de armas e de terroristas de um lado para o outro, não só aumentando o poder do Hamas, mas pondo em risco toda a estabilidade da região.
Shalom, Israel!
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