domingo, maio 15, 2011

"ESTAMOS DETERMINADOS EM PROTEGER AS NOSSAS FRONTEIRAS"


Face às tentativas de elementos sírios e libaneses de invadir as fronteiras de Israel, neste dia "Nakba" em que os árabes manifestam a sua tristeza pela independência de Israel, o primeiro-ministro avisou que tinha instruído as FDI (Forças de Defesa de Israel - IDF) para agirem com cautela mas para impedirem todas as tentativas de invasão das fronteiras israelitas. E adiantou: "Temos de entender contra o que é que temos de lutar".
Vários confrontos tiveram lugar quando indivíduos vindos da favela de Majdal, na Síria, (cerca de 1000) e chegando junto da fronteira, cerca de 150 conseguiram "furar" até uma aldeia druza, já em território israelita. As FDI localizaram próximo ao local forças militares sírias, que nada fizeram para impedir a "invasão". Contrariamente ao que a TV al-Jazeera tem vindo a comunicar, embora houvessem tanques israelitas a supervisionar o local, não houve disparos dos mesmos contra as populações. Na opinião dos militares israelitas, esta "invasão" tem a complacência do governo sírio, desejoso como está de fazer desviar a atenção do massacre que está conduzindo contra o seu próprio povo, e o patrocínio dos grupos terroristas do Hezbollah e do Hamas (leia-se: do Irão), ansiosos que estão por criar um conflito com Israel. Centenas de libaneses tentaram também passar a respectiva fronteira e entrar em Israel. Depois das Forças Armadas Libanesas verem Israel a tentar impedir a entrada dos "intrusos" através das protecções de segurança, viraram-se contra os manifestantes, atirando contra eles, pelo que os 3 a 5 mortos do lado do Líbano não são resultado de disparos de soldados israelitas, mas dos próprios militares do Líbano.
As imagens da TV são claras quando mostram as dezenas de manifestantes atirando pedras contra as forças armadas de Israel, e tentando passar as vedações que separam esses países de Israel. Israel viu-se obrigado a impedir à força que tais indivíduos entrassem no seu território, havendo um morto do lado dos sírios e entre 3 a 5 no lado dos libaneses (mortos pelos disparos do próprio exército do Líbano).
O primeiro-ministro afirmou que as manifestações visam pura e simplesmente a negação à existência do estado de Israel, "fundado há 63 anos na base da declaração de independência que garante igualdade de direitos a todos os nossos cidadãos, independentemente da religião, raça ou sexo."
E acrescentou: "Quando olhamos hoje para a região, os árabes israelitas são os únicos árabes no Médio Oriente e Norte de África que gozam de direitos democráticos, igualdade e direitos civis."
"Lamento que hajam extremistas no meio dos árabes israelitas e nos países vizinhos que tenham transformado o dia em que o estado de Israel foi estabelecido, o dia em que a democracia israelita foi estabelecida, num dia de incitamento à violência e ao ódio".
E acrescentou: "Não há lugar para isso."
Entretanto, ao longo da tarde, os manifestantes sírios foram voltando para as suas favelas de Majdal de onde são oriundos, parecendo agora que tudo está voltando à normalidade.
Shalom, Israel!

Sem comentários: