"Esta é a Terra dos nossos antepassados...a Terra de Israel" - foi com este tom convincente e seguro que o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu se dirigiu ao congresso norte-americano no dia de ontem, num discurso ovacionado de pé 26 vezes. Netanyahu parece ter sido mais aplaudido que o próprio presidente americano em outras situações...
Mas Netanyahu, com toda a sua manifesta boa vontade, não está a agradar nem a Deus nem ao diabo. Não agrada a Deus porque está a aceitar a divisão e partilha da Terra que ele próprio reconhece ser dos seus antepassados com os palestinianos, os quais nunca foram designados como herdeiros de algo que nunca lhes pertenceu. Netanyahu não terá a bênção do Eterno, vai-se queimar com a lenha que ele próprio está a colocar na fogueira, e deveria sugerir aos palestinianos que o estado que eles almejam ter já se encontra do outro lado do Jordão, pois a Jordânia foi fundada para eles...
Mas o diabo também não anda contente, pois os inimigos de Israel já estão contra os projectos de Netanyahu. Aliás, algum dia eles se contentaram com alguma coisa, excepto com a morte de judeus?
Algumas das afirmações mais aplaudidas de Netanyahu foram estas:
"Na Judéia e na Samaria, o povo judeu não é um ocupante estrangeiro. Nós não somos os ingleses na Índia. Não somos os belgas no Congo...esta é a Terra dos nossos antepasados, a Terra de Israel... Nenhuma distorção da História poderá negar a ligação de 4.000 anos entre o povo Judeu e a Terra judaica."
E adiantou: "Os palestinianos continuam a perpetuar a fantasia de que Israel será um dia inundado pelos descendentes dos refugiados palestinianos...Isto tem de acabar. O presidente Abbas tem de fazer aquilo que eu já fiz. Pus-me diante do meu povo... e disse: 'Aceitarei um estado palestiniano'. É hora de o presidente Abbas se colocar diante do seu povo e dizer: 'Eu irei aceitar um estado judaico'. Essas seis palavras mudarão a História."
E mandando um "recado" a Abbas, Netanyahu insistiu: "Rasgue o seu acordo com o Hamas! Sente-se e negoceie! Faça a paz com o estado judaico!" - levando à mais prolongada ovação de todos os congressistas presentes.
E no "calor" do seu discurso, Netanyahu propôs a sua própria condenação: "E se o fizer, eu prometo-lhe o seguinte: Israel não será o último país a dar as boas vindas a um estado palestiniano como novo membro das Nações Unidas. Será o primeiro a fazê-lo."
Para onde irá Netanyahu? Será que ele desconhece os planos de Deus? Quem o andará a aconselhar? Confiará ele na boa vontade dos inimigos do seu próprio povo? Não me restam dúvidas de que se esta proposta "de morte" for para a frente, não só Netanyahu será julgado pelo Senhor e Dono da Terra como arrastará o povo judeu a um período de sofrimento intenso...
Mais razão e bom senso tem até a Autoridade Palestiniana, que desde Ramalá já rejeitou a proposta para que anule o acordo feito com o Hamas, e declarou que as políticas de Netanyahu não conduzirão à paz.
Ao menos eles falam o que sentem, e não o negam nem ocultam: eles não querem e nunca irão querer a paz com Israel. Por muitas concessões que Israel possa fazer (e a História prova-o) eles nunca aceitarão outra coisa que não a pura e simples extinção do estado de Israel. Tão simples como isso...
É tempo de Israel fazer frente às pressões árabes e do mundo dos "falsos promotores da paz", defendendo as suas fronteiras e impondo a sua própria agenda na Terra que o Todo-Poderoso Deus lhes concedeu. Sem terem de dar explicações a ninguém!
Shalom, Israel!
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