Num esforço para conquistar votos contra o reconhecimento de um estado palestiniano em Setembro próximo, o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu está de visita a vários líderes europeus para sensibilizá-los quanto ao erro e perigos que tal medida representaria para a estabilidade na região do Médio Oriente.
Ontem à tarde em Londres, o primeiro-ministro britânico Cameron declarou ao seu congénere israelita que os palestinianos devem renunciar ao terrorismo, reconhecer Israel e engajarem-se no processo de paz antes que o Reino Unido aceite um estado independente palestiniano.
Já esta tarde em Paris, Netanyahu saíu do gabinete do presidente francês Nicolas Sarkozy confiante de que a França não aceitará um governo palestiniano que apoie o terrorismo e que não reconheça o estado de Israel.
A ver vamos. A aliança estabelecida no Cairo entre a Fatah e o Hamas, extremamente preocupante para Israel, poderá mesmo assim ter um efeito perverso para os palestinianos, uma vez que se o Hamas continuar com os seus ataques a Israel e não reconhecer o estado judaico, isso provocará uma desilusão em alguns países - especialmente os europeus - que se preparavam para o reconhecimento do estado palestiniano em Setembro próximo, mas que poderão usar do bom senso que lhes resta para não o fazer, tendo em vista que não se pode aceitar um estado governado por alguém que não aceita a existência de outro, muito menos coexistindo lado a lado...
Shalom, Israel!
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