Ziad Abu Ein, ministro parlamentar palestiniano, envolveu-se esta manhã em confrontos com tropas israelitas, tendo falecido pouco depois, levando os palestinianos a acusar imediatamente Israel de terem cometido um crime contra o seu representante.
Ziad não estava sozinho nos confrontos ocorridos na aldeia de Turmus Ayya, na Samaria, mas foi a única vítima mortal registada depois dos mesmos. Não se sabe ao certo qual terá sido a verdadeira causa da sua morte.
Um video posto entretanto a circular pelos palestinianos mostra apenas uma parte das ocorrências, omitindo uma parte das mesmas, e não mostrando qualquer ligação entre a morte do líder palestiniano e os confrontos desta manhã. Percebe-se que o video foi claramente editado, pelo que parte do mesmo foi omitido por razões ainda desconhecidas.
O comandante israelita presente no local informou que vai ser realizada uma autópsia ao líder palestiniano, com a presença de médicos patologistas palestinianos, jordanos e israelitas.
Abu Ein era o ministro do gabinete da Autoridade Palestiniana responsável pelos aldeamentos e pela vedação entre os mesmos e os chamados "territórios palestinianos." Ao que parece, o ministro sofria de uma doença não especificada e que poderia ter causado a sua morte, embora os palestinianos afirmem que ele foi atingido no peito com uma coronhada de um militar israelita, tendo depois caído.
Não se sabe a causa verdadeira da morte, suspeitando-se que se tenha tratado de um ataque cardíaco.
O video palestiniano mostra o líder palestiniano a cair no chão com a mão no peito, não se sabendo ao certo ao que se deveu a queda, uma vez que essa parte do video foi omitida pelos palestinianos.
Abu Ein tinha-se dirigido a um jipe do exército israelita, envolvendo-se num confronto com um dos soldados e gritando: "Este é um exército terrorista". Esse tipo de verbalizações são consentidas pelo exército israelita, mas não qualquer tipo de agressão física contra os seus soldados.
Este palestiniano já tinha estado preso por participar de uma célula terrorista que provocou a morte de 2 pessoas em Tiberíades, tendo depois sido libertado numa troca de prisioneiros, nunca tendo entretanto admitido a autoria dos crimes de que foi acusado.
Como é óbvio, os palestinianos aproveitam este incidente cujos contornos ainda não se conhecem ao certo, para apelar ao ódio e à vingança contra Israel. Tanto a Jordânia, como a Liga Árabe já incriminaram Israel por esta morte, tendo a União Europeia pedido contenção a ambas as partes.
Shalom, Israel!
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